Gravidez

11 dúvidas sobre amamentação: esclareça-as agora!

Fortalecimento da imunidade, fornecimento do mais completo e natural alimento, prevenção de anemia e alergias, proteção para a mãe contra o câncer de mama e de ovário e criação de um vínculo poderoso único com o bebê. Esses são apenas alguns dos muitos benefícios da amamentação.

Desse momento, tanto a mãe quanto o bebê saem favorecidos e fortalecidos e por isso é preciso começar a se preparar desde já para amamentar. Essa preparação, inclusive, começa com o esclarecimento de alguns questionamentos comuns à maioria das futuras mamães. Pensando em te ajudar com isso, respondemos 11 dúvidas sobre amamentação. Confira!

Por quanto tempo devo amamentar?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tempo recomendado de amamentação é de 6 meses no período exclusivo — nesse momento, o bebê não precisa sequer de água ou qualquer outro alimento, salvo recomendações médicas.

A partir desse período, podem ser introduzidos outros alimentos e líquidos, mas ainda é recomendado que a amamentação continue até os dois anos de vida.

Qual a posição certa para amamentar?

Especialmente entre mães de primeira viagem, essa é a dúvida sobre amamentação mais comum. A verdade é que existem algumas posições para amamentar mais indicadas, mas cada bebê e cada mulher terão uma posição que seja melhor para eles. Em geral, o ideal é que o bebê esteja deitado, com cabeça e o tronco alinhados e o rosto virado para o corpo da mãe, que deve estar confortável. Com crianças mais velhas é comum que as posições variem.

O certo mesmo para evitar feridas e garantir boa alimentação é que o bebê esteja com a boca bem aberta e mais encaixada na parte inferior da aréola do seio. O bebê também não deve fazer nenhum barulho e o queixo deve estar encostado no corpo da mãe.

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Existem restrições alimentares?

A princípio e em condições normais, não existe nenhuma restrição alimentar para que a amamentação transcorra bem. Ainda assim, a mãe deve procurar comer alimentos saudáveis, como frutas, verduras e legumes em geral, e diminuir o consumo de itens prejudiciais para o organismo, como sódio, açúcar, conservantes, carne vermelha e itens muito industrializados. É recomendável reduzir a ingesta de cafeína presente no café, chá preto, chocolate e refrigerante a base de cola pois essa substância pode aumentar as cólicas do bebê.

Caso o bebê tenha alguma alergia e intolerância à proteína do leite, por exemplo, é necessário adaptar o cardápio para que o bebê não sofra com cólicas ou crises alérgicas. Em caso de dúvidas, procure sempre a orientação do pediatra.

Posso fazer dieta?

Ainda falando de alimentação, não é exatamente proibido para a mãe fazer dieta, mas também não é recomendada. Enquanto uma reeducação alimentar é sempre bem-vinda, um corte severo de calorias pode prejudicar a amamentação. Como o organismo precisa de muita energia para produzir o leite, uma queda drástica na quantidade de calorias ingeridas pode significar a diminuição ou interrupção da produção.

Por isso, antes de fazer qualquer mudança maior na rotina alimentar, o ideal é conversar com o seu médico para entender as implicações para o bebê e para a produção do seu leite.

Posso tomar remédios normalmente?

A rigidez quanto ao consumo de medicamentos é um pouco menor do que em relação à gravidez. Durante a gestação, boa parte dos medicamentos são proibidos ou não recomendados, enquanto na fase de amamentação há vários remédios permitidos por serem seguros.

Apesar disso, ainda há riscos associados ao consumo de alguns medicamentos que podem afetar de algum modo o bebê — ao serem levados pelo leite. Nesse caso, também é importante conversar com o médico para saber se um remédio pode ou não ser ingerido sem maiores preocupações.

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Prótese de silicone atrapalha o aleitamento?

Quando bem feito, o implante de silicone não causa nenhum problema, já que ele é posicionado de maneira estratégica. Na maioria dos casos atuais, a prótese é colocada atrás do músculo da região ou abaixo da glândula mamária. Com isso, a produção de leite e a lactação acontecem sem maiores problemas.

O único empecilho é que se a prótese de silicone for excessivamente grande e desproporcional ou não tiver sido colocada de maneira adequada, pode gerar compressão nos tubos mamários e gerar algum problema.

É normal o leite mudar de aspecto?

É comum que o leite vá se adaptando ao longo da amamentação e é justamente isso que causa uma série de dúvidas nas mamães iniciantes. No começo, é natural que o leite seja mais líquido e mais ralo, já que ele contém uma grande quantidade de água para garantir a hidratação do bebê.

Conforme o bebê vai se desenvolvendo, no entanto, o leite vai ficando mais encorpado devido à maior quantidade de gorduras presente ali. Essa mudança é totalmente natural.

O que fazer se minha produção de leite diminuir?

Quando notam uma diminuição na quantidade de leite, muitas mulheres ficam preocupadas e temem não conseguirem mais amamentar. Se isso acontecer, fique tranquila. Tenha em mente que, em primeiro lugar, a diminuição do leite pode ser apenas uma adaptação à quantidade consumida pelo seu filho.

Se não for o caso, o melhor jeito de estimular a produção de leite é justamente com a sucção do bebê e garantir uma adequada hidratação para a mãe. Em geral, isso tende a ser o suficiente para normalizar tudo. Mas se mesmo assim parecer que há algum outro problema, o ideal é conversar com o seu médico para identificar quais as possíveis causas para isso.

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É possível congelar o leite?

Embora seja um alimento totalmente natural, nada impede que o leite materno seja congelado — isso, inclusive, é o que acontece em bancos de leite. Se ele for congelado em um recipiente devidamente esterilizado e a temperatura estiver abaixo dos -10 ºC, o leite poderá ser preservado por até 15 dias.

Essa é uma opção importante para mulheres com muita produção de leite ou que precisam trabalhar e ficar um tempo longe do bebê. Respeitar essas condições, entretanto, é indispensável para evitar que microrganismos contaminem o leite e façam mal ao seu filho.

É obrigatório fazer o bebê arrotar após a mamada?

Depois de ser amamentado, é muito comum ver os bebês serem postos para arrotar. A menos que ele arrote naturalmente, é muito importante fazer com que ele libere o ar que foi absorvido junto com a mamada. Se ele não for expelido, o resultado vem em formas de cólicas, indisposições e choro devido ao desconforto.

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Amamentar dói?

A verdade é que se tudo for feito do jeito certo, a amamentação não dói. Apesar disso, existem sim mulheres que têm mais sensibilidade e/ou que podem sofrer feridas devido à pega incorreta do bebê.

Nesse caso, é preciso corrigir a posição para que o neném mame sem causar incômodos à mãe. Também pode ser necessário utilizar pomadas e remédios específicos para o período — mas só quem pode receitar esse tipo de tratamento é o médico, então sempre procure um especialista se houver qualquer desconforto na amamentação.

O período de aleitamento é um momento muito importante e bonito para mãe e bebê. Ao tirar essas dúvidas sobre amamentação, tudo ocorrerá de maneira mais tranquila e mais saudável.

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    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    (CRM: 5279398-1)
    Residência Médica em Ultrassonografia Obstétrica e Geral;
    Ginecologia Infanto Puberal (criança e adolescente);
    Atua como ginecologista obstetra há 12 anos.

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