Gravidez

3 atitudes que ajudam o bebê a ficar na posição certa para nascer

Na reta final da gravidez, uma das principais preocupações da mamãe é ter um parto tranquilo, sem intercorrências nem prejuízos para ela e para o neném.

Para que tudo saia como planejado, um dos fatores que devem ser observados é a posição do bebê na barriga quando chega a hora do nascimento. A postura da criança no interior do útero influencia o tipo do parto, como ele será conduzido e, também, como o bebê será retirado.

Por isso mesmo, trouxemos algumas informações sobre a melhor posição do bebê para garantir um parto mais tranquilo, além de dicas de como ajudá-lo a se ajeitar da melhor maneira. Confira!

Melhor posição do bebê para o nascimento

Independentemente do tipo de parto escolhido, a melhor posição para o bebê nascer é a cefálica, ou seja, quando ele se encontra virado de cabeça para baixo na barriga e de costas para a gestante.

Essa posição é especialmente importante no parto normal, pois dessa forma a cabeça da criança passa pelo canal vaginal antes do restante do seu corpo.

Assim, é possível evitar que a criança se enrole no cordão umbilical ou que haja diminuição da sua oxigenação — devido à compressão do cordão ou à possibilidade de a cabeça ficar presa no canal vaginal —, o que pode causar danos ao seu cérebro.

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Mas é preciso salientar que, caso o bebê esteja posicionado de outra forma que não a cefálica, isso não é um impeditivo para a realização do parto normal. Entretanto, as outras posições requerem mais cuidado, a fim de evitar qualquer problema e diminuir os riscos para o bebê.

Saiba quais são as outras possíveis formas de apresentação do feto na hora do nascimento:

Posição pélvica

Nessa posição, o bebê permanece sentado na barriga, ou seja, com o bumbum votado para o canal do parto.

O motivo de o bebê ainda estar em apresentação pélvica deve ser investigado quanto à possibilidade da presença de qualquer tipo de malformação, anormalidade do útero ou localização inadequada da placenta.

Mas o parto vaginal pode acontecer quando a criança está nessa posição, entretanto, será mais difícil e um pouco mais arriscado em relação à posição cefálica.

Posição transversal

Na posição transversal, o bebê fica deitado de forma atravessada no útero. Quando a gestante entra no trabalho de parto com o feto nessa apresentação, é impossível a realização do parto normal. Portanto, a posição transversal obriga a realização de uma cesárea.

Dicas para ajudar o bebê a virar

Geralmente, no início da gestação, a posição do bebê na barriga é a pélvica. Isso porque ele ainda é pequeno e existe uma grande quantidade de líquido a sua volta e, por isso, muito espaço para ele se mover.

Entretanto, o bebê assume espontaneamente a posição cefálica na maior parte das gestações, fazendo com que o parto normal aconteça com tranquilidade.

Essa posição — virada — do bebê na barriga pode acontecer em qualquer período da gestação. Mais frequentemente, o bebê vira-se a partir da 28ª semana. Até o trabalho de parto se iniciar, ainda é possível que o bebê atinja essa posição tão favorável.

Mas existem algumas atitudes que podem ajudar a versão espontânea do feto no útero, induzindo a posição cefálica. Conheça algumas a seguir.

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1. Faça atividades físicas

A movimentação do corpo durante as atividades físicas ajuda a afrouxar os tecidos que dão suporte ao útero. Como consequência, o espaço dentro do órgão fica maior, facilitando os movimentos do bebê.

Nesse sentido, atividades como caminhadas e alongamentos podem ajudar a versão do bebê. Além disso, alguns exercícios específicos são de grande valia, tais como:

  • Agachar com as costas eretas e com o ombro em linha reta, permanecendo na posição por cerca de 10 a 30 segundos. Repetir o agachamento cinco vezes.
  • Deitar-se sobre um colchão no chão. Em uma posição de quatro apoios e com a barriga voltada para baixo, levantar o bumbum, deixando a cabeça e os braços sobre o chão. Permanecer na posição por alguns segundos e, posteriormente, repetir 3 ou 4 vezes o exercício.
  • Deitar-se sobre um colchão no chão, apoiar as pernas em cima de uma cadeira — que, por sua vez, deve estar encostada na parede, para que não se mova — e inclinar o quadril para cima. Permanecer na posição por alguns segundos e repetir o exercício.

Mas, antes, é preciso conversar com o seu obstetra para saber se você pode praticar tais atividades. Procure um educador físico ou um fisioterapeuta para orientar a prática da melhor forma possível.

O ideal é que os exercícios sejam sempre acompanhados, utilizando roupa confortável e evitando estar com estômago muito cheio.

2. Sente-se de maneira adequada

Outra atitude que pode auxiliar a versão é sentar-se de maneira correta, isto é, sempre com as costas eretas. Por isso, é preciso evitar encostos que sejam muito macios e que não suportem bem a coluna, deixando-a flexionada.

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3. Versão cefálica externa

Se o momento do parto se aproxima e não há sinal de que o bebê vá girar espontaneamente, o obstetra pode realizar uma versão cefálica externa.

Essa versão consiste em manobras com a mão, de forma a aplicar pressão sobre o abdômen da gestante, induzindo o bebê a girar dentro do útero. Antes de iniciá-las, o médico administra medicamentos para evitar que ocorram contrações.

A versão cefálica externa é realizada a partir da 37ª semana de gestação e tem 50% de chance de ser bem-sucedida. Geralmente, não provoca dor para a mulher ou o bebê, apenas um pequeno desconforto.

Viu só que a posição do bebê é um dos principais fatores responsáveis pela ocorrência de um parto tranquilo? Mas lembre-se de que, mesmo que o bebê esteja sentado, é possível realizar o parto normal, desde que não haja qualquer tipo de contraindicação ou de complicação que o torne arriscado.

A escolha pelo melhor tipo de parto deve ser sempre feita em conjunto pela mamãe e o seu obstetra, respeitando todas as condições clínicas da gestante e do bebê.

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Categorias: Gravidez , Terceiro trimestre de gravidez

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    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    (CRM: 5279398-1)
    Residência Médica em Ultrassonografia Obstétrica e Geral;
    Ginecologia Infanto Puberal (criança e adolescente);
    Atua como ginecologista obstetra há 12 anos.

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