Com o fim da licença-maternidade, é hora de voltar ao trabalho. Essa é uma preocupação que assola todas as mães com seus bebês, dada a dificuldade de encontrar uma babá de confiança e de dispor de mais tempo para ficar com a criança.
Uma das alternativas mais plausíveis é colocar o bebê na sua primeira escola, mas como escolher? Nosso objetivo com este post é mostrar quais pontos fundamentais você deve avaliar antes de o bebê ingressar na escolinha! Confira:
O projeto educacional da primeira escola
O Ministério da Educação frequentemente divulga publicações em que aborda a qualidade da educação infantil. Alguns indicadores apreciados pelo MEC são exatamente os que dizem respeito ao projeto educacional da escola, como uma proposta pedagógica consolidada, planejamento, acompanhamento e avaliação, e registro da prática educativa.
Além desses indicadores, é importante verificar se o projeto educacional é coerente com a educação que você espera para o seu pequeno. Se, por exemplo, a proposta tiver cunho religioso e isso não a agrada, não faz sentido colocá-lo ali, por melhor que seja a instituição.
Equipe de profissionais
Atenta ao projeto educacional, verifique se a equipe de profissionais é qualificada para lidar com bebês e crianças, se ela é estimulada a se formar continuamente e se têm condições de trabalho adequadas. Veja por quantas crianças cada professor é responsável: uma média nacional prevê que cada professor deve cuidar, no máximo, de 6 a 8 crianças de até 2 anos.
São esses profissionais que contribuirão para estimular o desenvolvimento do seu filho conforme a idade, ajudando a criança a construir sua autonomia, a relacionar-se com o ambiente natural e social, a ter experiências agradáveis e se expressar de diversas formas.
Condições dos ambientes
Em relação ao ambiente da escolinha, é preciso atentar-se, no mínimo, para a limpeza e higiene do local e dos objetos manuseados, se há ventilação adequada e se não há muito ruído. Tudo isso para que a interação da criança com o ambiente não seja prejudicada. Lembre-se também de verificar se a escola possui um cardápio saudável para a alimentação do seu filho.
Um ambiente desfavorável (sem limpeza suficiente) contribui para as famosas “viroses” — que já ocorrerão pelo simples fato de o bebê estar em contato com outras pessoas. Alergias e outros incômodos também são recorrentes, mas podem ser diminuídas se as condições forem ideais.
Por fim, repare se o ambiente é adequado e acessível para a idade da criança, oferecendo estrutura que favoreça a experiência do bebê, circulação segura e prevenindo acidentes. Os espaços físicos de que a escola dispõe devem estimular sempre o desenvolvimento das crianças.
Comunicação com os pais
Analisados os pontos que relacionam o bebê com a escola, é preciso se importar com a comunicação que a instituição estabelece com os pais. Valorize as escolas que têm bom relacionamento com a família, marcando reuniões e entrevistas em horários adequados e com uma frequência satisfatória, que valorize a participação dos pais e se preocupe em enviar relatórios sobre o aprendizado e a vivência da criança.
Quanto melhor for a comunicação, mais satisfeita você ficará, pois sentirá que seu filho está sendo bem acompanhado na sua ausência.
Projeto educacional, profissionais qualificados, ambientes favoráveis e boa comunicação com os pais são os 4 pontos fundamentais para avaliar a primeira escola do bebê!
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Categorias: Criança
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