Curiosidades da gravidez

6 superstições de vovó sobre maternidade

Estamos vivendo um dos séculos em que mais se viu avanços na ciência, na medicina e na tecnologia na história da humanidade. Estamos cercados por vasta informação de todo tipo e a maior parte dela é de graça. Mesmo estando longe da época em que nossos avós e bisavós viveram, daquele tempo em que tudo era mais complicado e misterioso ainda é possível encontrar os que acreditam e (defendam) as crendices populares. Se você está grávida ou se já é mamãe, deve ter escutado muitas dessas histórias. Mas será que as superstições de vovó têm algum fundo de verdade?

Se têm, ou não, não seremos nós a decidir. O fato é que a maioria (senão todas) das superstições não pode ser comprovada cientificamente e, dependendo do caso, podem até prejudicar mãe e bebê. Então é bom tomar cuidado. A seguir, listamos as 6 superstições de vovó sobre maternidade que, se você nunca ouviu falar, vai se divertir ao conhecer!

Para as gestantes

Não montar o berço do bebê antes do nascimento

Dizem as avós que o bercinho do bebê deve ficar desmontado até que ele nasça e esteja em casa, são e salvo. Caso a mãe opte por montar o berço antes, algo sério pode acontecer como internação ou até morte. Por isso, muitas mães (mesmo não acreditando nessa história) preferem deixar essa tarefa pra depois.

Não abotoar as roupinhas antes do parto

É normal as mães lavarem e passarem todas as roupinhas do enxoval e deixar tudo dobrado no armário do bebê, antes do nascimento. Mas muitas vovós alertam para não abotoar ou dar laços nas peças. Isso pode causar complicações durante o parto, como a criança ficar envolta no cordão umbilical.

Sobre o parto

Não sentar em batente de porta

Dizem as mais velhas que sentar no batente da porta durante a gestação antecipa o parto e o bebê pode nascer prematuro. Embora isso não faça o menor sentido, tem muita gente que segue à risca e evita essa atitude a qualquer preço. Pior para quem mora no interior, onde esse é um hábito corriqueiro.

Não ficar com pernas e braços cruzados na semana do parto

Mães que têm costume de cruzar pernas e braço para conversar, ao assistir TV, etc., devem ter cuidados redobrados nas semanas que antecedem o nascimento e evitar completamente esses movimentos. Dizem as vovós que deixar pernas e braços cruzados é sinal de que o parto será doloroso e difícil.

Superstições pós-parto

Guardar objetos entre os seios marca a criança com um sinal

Essa é bastante curiosa! As vovós mais antigas dizem para, durante a gravidez, as mulheres nunca guardarem objetos entre os seios, como chaves, dinheiro, medalhinhas, etc. Se assim fizerem, o bebê terá uma marca de nascença semelhante ao formato do objeto. Já pensou?

Colar um algodão com água na testa do bebê faz passar soluço

Não há quem nunca tenha escutado que grudar um algodãozinho molhado na testa do bebê ajuda o soluço a passar. O fato é que não existe nada, absolutamente nada, que justifique isso, mas muita gente faz.

E é claro que a lista não para por aqui. Mas o que as mães precisam entender é que aceitar sem questionar esse tipo de informação pode ser inofensivo, mas também pode causar problemas. Se a superstição estiver relacionada à sua religião ou aos bons hábitos e só trouxerem benefícios, tudo bem. Mas há casos (como dizer que consumir bastante cerveja preta durante a gestação faz aumentar a produção de leite, ou que a mulher não pode lavar os cabelos até o 40º dia depois do parto) que podem ser muito prejudiciais à saúde de mãe e do seu filho. Tomar cuidado nunca é demais.

Você conhecia alguma dessas superstições de vovó sobre maternidade? Lembra de alguma outra que não citamos aqui? Conte pra gente!

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    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    (CRM: 876879RJ)
    Graduação em Medicina pela Universidade Estácio de Sá;
    Residência Médica em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Residência Médica em Endocrinologia Pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Certificado de Atuação na Área de Endocrinologia Pediátrica (CAAEP)- RJ; Mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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