Correio Braziliense – Otávio Augusto – 25/09/2018
O transplante de medula é o único tipo de tratamento com células-tronco amplamente disponibilizado no sistema único de saúde (SUS).
Nesta terça-feira (25/9), durante o Correio Debate: oncologia no Brasil, inovação no tratamento e diagnóstico do câncer, o hematologista Fernando Blumm, especialista em transplante de medula óssea e terapia celular do Sírio-Libanês de Brasília, ressaltou os avanços neste tipo de assistência médica.
O especialista desmistificou alguns pontos do transplante. “Não se trata de uma cirurgia. Há uma coleta de células. São usadas aquelas que se reproduzem. Esse é um processo seguro. Fazemos uma expansão e coletamos o excesso. Quem doa não tem nenhum prejuízo. É diferente de quem doa um rim, por exemplo”, detalha.
As células-tronco são encontradas no sangue, em ossos longos e no sangue do cordão umbilical. “Existe a possibilidade de o doador e o receptor ser a mesma pessoa, pessoas diferentes (familiares, amigos ou desconhecidos), entre gêmeos com o mesmo código genético ou com o sangue do cordão umbilical”, esclarece.
Ele completa. “O paciente não precisa ir para centro cirúrgico, não se perfura o osso pele. Não injetamos sangue no osso do paciente. A colocamos no sangue periférico e ela repovoa o sistema imunológico. Esse é um tipo de célula que sabem onde deve esta”, pondera.
A técnica trata doenças oncológicas como a leucemia e mielomas, mas também males como aplasia de medula, talassemia, anemia falciforme e imunodeficiência. “Temos mais entendimento de como fazer e como usar. Hoje conseguimos fazer uma seleção de doador com uma taxa de compatibilidade menor pela melhora de selecionar o doador, às vezes com uma pessoa com 50% de compatibilidade”, avalia.
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