Células-Tronco

Conheça as tecnologias Alta Eficiência e BioArchive utilizadas no armazenamento de células-tronco do cordão umbilical

A qualidade das técnicas de coleta e armazenamento das células-tronco do cordão umbilical é fundamental para garantir a segurança e a boa utilização dessas unidades biológicas quando necessárias. Por isso, quando procuramos um banco de armazenamento dessas células, é preciso conhecer um pouco das técnicas praticadas naquele local para se assegurar de que você está contratando um serviço seguro e que conta com tecnologias modernas.

Veja neste texto como a coleta e armazenamento das células-tronco são feitas e como funcionam as tecnologias de Alta Eficiência e BioArchive utilizadas para esse fim.

Coleta das células-tronco do cordão umbilical

As células-tronco são células especiais, pois dão origem às células adultas que constituem os tecidos e órgão no nosso corpo. Por terem essa capacidade de autorrenovação, elas contribuem para a reparação de tecidos danificados ou para a substituição de células que vão morrendo. É essa capacidade de regeneração e reparação que faz com que as células-tronco sejam utilizadas no tratamento de diversas doenças e estejam em estudo para o tratamento de várias outras.

O sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco que formam nosso sangue e sistema imune. A coleta do sangue do cordão ocorre depois do nascimento do bebê, após o cordão ter sido clampeado e cortado, podendo ser realizada em partos normais ou cesarianas, de forma indolor e segura tanto para a mãe quanto para o bebê.

O sangue coletado é, então, colocado em uma bolsa própria, refrigerado e encaminhado para o laboratório. Lá ele é submetido a múltiplas etapas de processamento para a obtenção do maior número possível de células-tronco. Em seguida, as amostras com as células-tronco do sangue são armazenadas.

No caso do tecido do cordão, o maior segmento do cordão umbilical é coletado, acondicionado em um frasco estéril e encaminhado ao laboratório. Lá chegando, o material pode ter as células isoladas e congeladas, deixando-as prontas para o uso futuro. Alternativamente, o material pode ser congelado como um todo, sem nenhum tipo de manipulação para separar as células-tronco. Vai depender do procedimento de cada laboratório.

A criopreservação

Criopreservação é o nome dado à técnica de armazenamento por congelamento das células células-tronco. Essa técnica permite a conservação da integridade dessas unidades biológicas por longos períodos em temperaturas extremamente baixas (cerca de -196ºC). A literatura científica relata que a criopreservação já foi capaz de armazenar essas células em perfeitas condições por mais de 25 anos.

Tecnologias de criopreservação

As duas tecnologias de criopreservação que vamos descrever abaixo são utilizadas pelas melhores empresas de armazenamento de células-tronco em todo o mundo. Conheça suas principais características:

BioArchive

A tecnologia da BioArchive permite que as células-tronco sejam armazenadas em um sistema totalmente fechado e inviolável, com controle realizado através de computadores. Após a amostra ter sido armazenada nesses tanques, ela não sofre nenhum tipo de movimentação, eliminando o risco de qualquer variação de temperatura. Um sistema totalmente robotizado é responsável por armazenar ou liberar as amostras desses tanques, sem a necessidade da abertura dos mesmos.

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Alta Eficiência

A tecnologia de Alta Eficiência é considerada um sistema semiautomático, que armazena as amostras de forma compartilhada em um mesmo rack (gaveteiro) dentro do tanque, aumentando o aproveitamento de espaço. Essa é a tecnologia mais comumente utilizada em bancos de células-tronco do cordão umbilical. Bancos de armazenamento que optam por posicionar um número menor de amostras por rack, permitem que a exposição das células às variações de temperatura, durante o armazenamento, seja também menor, já que a possibilidade de movimentar e remover o rack para armazenar ou liberar amostras é também reduzida.

Além da escolha da tecnologia, é importante também que os pais verifiquem os sistemas de segurança, controle e monitoramento do laboratório onde serão armazenadas as células-tronco de seu filho. Verificar se o laboratório possui acreditações internacionais de órgãos auditores especializados e independentes pode ser um bom começo.

Quer saber mais sobre como são realizados os processos de coleta e criopreservação? Visite o nosso site e tire suas dúvidas!

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    Dra. Aline Miranda de Souza

    Dra. Aline Miranda de Souza

    (CRM 129951/SP)
    Graduação em Medicina – Universidade São Francisco, 2007;
    Residência em Hematologia e Hemoterapia na FMUSP com aprimoramento em transplante de medula óssea;
    Residência em Clínica Médica no Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo;
    MBA Adm. Hospitalar – Centro Univ. S. Camilo.

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