Jornal O Globo – 21.02.2017
Terapia é radical, mas benefícios podem superar riscos em alguns casos, mostra estudo
Uma das doenças neurodegenerativas mais devastadoras, e misteriosas, a atingir a Humanidade, a esclerose múltipla não tem uma causa definida e é de difícil diagnóstico, com uma ampla gama de sintomas que podem surgir e passar ao longo de muitos anos. Nesta doença, o sistema imunológico da própria pessoa ataca a chamada bainha mielina, uma espécie de “revestimento” das fibras nervosas. Com isso, acontecem “curto-circuitos” que perturbam e embaralham o fluxo de sinais entre o cérebro e o resto do corpo, provocando problemas que vão desde fadiga e fraqueza, passando por tremores e espasmos, a dificuldades visuais, de fala e até cognitivos na sua forma progressiva mais grave. Estima-se que atualmente cerca de 2,3 milhões de pessoas sofrem com a esclerose múltipla em todo mundo.
Na terapia avaliada no estudo, os médicos primeiro estimulam o corpo do paciente a liberar as células-tronco hematopoiéticas (capazes de gerar todas as células do sangue) na corrente sanguínea, de onde são colhidas. Depois, eles lançam mão de uma quimioterapia extremamente agressiva para destruir o sistema imunológico das vítimas e, posteriormente, reconstruí-lo usando justamente as células-tronco obtidas na etapa anterior do tratamento.
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