A segunda gravidez é um pouco mais tranquila para a mulher, pois as inseguranças e os medos próprios da mãe de primeira viagem já foram solucionados. Mas é claro que sempre restam dúvidas e pontos a serem considerados quando o assunto é gerar uma vida.
Cada gravidez é única e merece atenção diferenciada. Por isso, trataremos neste artigo das particularidades de ser mãe pela segunda vez, o que muda no corpo e como se cuidar nessa nova gestação.
Interessou-se pelo assunto? Ótimo! Continue lendo e descubra as dicas que separamos:
Quais as vantagens da segunda gravidez?
Durante a primeira gravidez a mulher costuma passar por muitas inseguranças e ansiedade. Já na segunda gestação, a experiência é um diferencial, pois ao saber o que a espera, a grávida tende a viver a gestação de maneira mais tranquila, sabendo administrar mais calmamente as alterações físicas, psicológicas e emocionais.
Agora, a mulher pode planejar melhor a gravidez, corrigindo e melhorando o que não foi tão bem durante a primeira gestação, deixando o processo bemmenos estressante.
Fora que a mãe pode aproveitar muitas peças do enxoval do primeiro filho, tendo assim menos preocupações com o que pode faltar para seu bebê que virá.
É, também, indispensável pensar no primogênito quando se trata de segunda gestação. Agora, além do bebê crescendo dentro da barriga, a mulher tem um outro filho a quem precisa dedicar seu cuidado e atenção.
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Se o primeiro filho for ainda pequeno, isso demanda um esforço físico redobrado, pois ele ainda depende de cuidados, colo e muita atenção. No caso de uma criança maior, a mãe terá ainda que trabalhar o ciúme, a recepção para o novo irmão e construir desde o início da gravidez uma ponte entre irmãos, pois essa relação pode ser bem conturbada se mal administrada.
Fora esses cuidados, o corpo da mulher não é o mesmo de quando engravidou pela primeira vez. Por isso, a gestante precisa conhecer as alterações e a maneira certa de se cuidar. É sobre isso que trataremos a seguir.
Quais as diferenças no corpo da gestante?
Na segunda gestação, a barriga tende a crescer mais rapidamente, fazendo com que, por volta de 10 semanas, a gestante pareça estar com 4 meses de gravidez. Isso ocorre porque a musculatura abdominal está mais relaxada após a primeira gestação, o que é completamente normal.
Além do abdômen, altera-se também as mamas, que tendem a ficar mais flácidas após a primeira gestação e há um acúmulo de gordura na região pélvica.
Durante a segunda gravidez a mulher vai notar que nos primeiros semestres haverá um cansaço muito forte. A explicação é que agora, além de cuidar do seu corpo, haverá ainda o primeiro filho para cuidar, então até se adaptar seu corpo sofrerá com a sobrecarga.
Quanto ao aparecimento de estrias, caso elas não tenham aparecido durante a primeira gestação, é bem provável que também não aparecerão na segunda. Caso contrário, elas provavelmente aparecerão novamente.
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As varizes tendem a aumentar durante a segunda gravidez, isso devido às alterações hormonais e ao aumento do abdômen, que é maior na segunda gestação e, por isso exerce aumento na pressão dos vasos pélvicos, desencadeando em aumento dos vasos tanto na região da barriga como das pernas.
O aumento do peso também contribui para o aparecimento de novas varizes e o aumento das já existentes. É por isso que a gestante precisa cuidar para não sair do peso estipulado pelo médico, a fim de que seu corpo não sofra com essas e outras consequências, como veremos a seguir.
O que a mulher pode fazer para se cuidar?
A segunda gestação pede alguns cuidados como tomados em qualquer gestação e alguns específicos. Veja a seguir o que a gestante pode fazer para se cuidar.
Prática de atividades físicas
Assim como na primeira gravidez, é essencial que a gestante mantenha a prática de exercícios durante a segunda gestação. Além de ajudar no controle do peso, prevenindo varizes, sobrecarga nas articulações e promovendo o bem-estar geral da mulher, a atividade física oferece diversos outros benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê.
Ao se exercitar, a gestante se prepara para o momento do parto, pois ganha flexibilidade, fortalece a região da lombar, aumentando a tolerância à dor, além de trabalhar a região do períneo, musculatura crucial no parto.
Ademais da preparação física, praticar uma atividade é também uma oportunidade da grávida alcançar um bem-estar mental, relaxamento e alívio das tensões que acabam sobrecarregando a mente das grávidas, sujeitas as alterações hormonais.
Outro ponto também ligado à saúde mental, é que os exercícios servem como uma prevenção da depressão pós-parto, ajuda na melhora da autoestima e na relação da grávida com sua imagem corporal.
Por fim, a gestante que se movimenta evita os inchaços das pernas e pés, previne o diabetes e a hipertensão gestacional, além de ter menos edemas de membros.
Todos esses benefícios afetam positivamente o bebê, que se desenvolverá melhor, uma vez que as condições intrauterinas melhoram com a prática de exercícios.
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Cuidados com alimentação e hidratação
Assim como a atividade física, cuidar da alimentação é dar atenção à saúde da grávida, do bebê e pensar na qualidade de vida durante e depois da gestação.
Alguns cuidados devem ser tomados para que mãe e filho aproveitem o melhor dos alimentos, sem comprometer a saúde.
Evitar adoçantes
O uso de adoçante pelas grávidas fica restrito à stevia, que é natural, por ser o mais seguro para o bebê. Outros adoçantes são contraindicados por conseguirem atravessar a placenta e poder interferir na saúde do bebê.
O ideal mesmo seria evitar o uso de adoçantes o máximo possível, principalmente se o único objetivo for a prevenção do ganho de peso, pois a eficácia nesse caso não é comprovada. É mais indicado fazer trocas inteligentes, como substituir o açúcar refinado pelo demerara, que é mais nutritivo.
Outras opções na hora de adoçar são o açúcar de coco, além do mel e melaço. Ou, melhor ainda, repensar a necessidade de adoçar determinados alimentos, como sucos, por exemplo.
Evitar frituras, gorduras e excesso de sal
Preparos que envolvam muita gordura, fritura e excesso de sal devem ser evitados pelas grávidas, não só porque eles são inimigos do combate ao sobrepeso, mas também porque evitar esses alimentos é uma maneira de prevenir a hipertensão e os riscos de pré-eclâmpsia e eclâmpsia.
Além do que, a maioria dessas refeições são pobres em nutrientes, sobrecarrega estômago e fígado e contribuem para a retenção de líquido e consequente inchaço.
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Investir em alimentos crus e ricos em fibras
As grávidas devem dar preferência às frutas, verduras e hortaliças, de preferência na versão crua, para aproveitar ao máximo os nutrientes presentes nesses alimentos, como vitaminas, ferro, cálcio, potássio, etc. Todos elementos importantíssimos para o desenvolvimento saudável do bebê e nutrição da mãe.
É válido também consumir alimentos ricos em fibras, como pães e arroz integrais, que melhoram o funcionamento do intestino e evita a temida prisão de ventre, característica da gravidez. Além de dar sensação de saciedade, que ajuda a prevenir os exageros.
Priorizar a hidratação
Manter o corpo hidratado é importante em qualquer fase da vida, mas durante a gravidez essa importância ganha outra força.
A grávida deve tomar cuidado em beber água com frequência durante todo o dia, pois esse hábito traz muitos benefícios:
- Ajuda na irrigação do útero e da placenta;
- Melhora a circulação sanguínea;
- Elimina toxinas;
- Estabiliza a pressão arterial;
- Previne infecções urinárias;
- Mantém o líquido amniótico em condições ideais;
- Evita a retenção de líquido e inchaços;
- Ajuda no controle da temperatura corporal.
A quantidade indicada de ingestão é de até 2 litros por dia, independente de sentir ou não sede. Para as mães que não têm costume de ingerir essa quantidade de água, pode-se substituir por sucos naturais, água de coco ou frutas ricas em água.
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Cuidados com a pele
Manchas
Durante a gestação o corpo produz mais melanina e a pigmentação da pele é alterada, o que favorece o aparecimento de algumas manchas amarronzadas. Para prevenir o aparecimento desses sinais, é preciso utilizar protetor solar nas áreas expostas sempre que for sair de casa e evitar tanto quanto possível a exposição ao sol.
Caso a mancha apareça, um dermatologista pode ser procurado para indicar tratamento com creme clareador específico para grávidas. O importante é não se desesperar.
Mãos
A vermelhidão nas mãos é comum em algumas grávidas. Trata-se do eritema palmar, um distúrbio consequente da elevada quantidade de estrogênios. Mas essa vermelhidão desaparece em até sete semanas pós-parto, não há porquê se preocupar.
Infecções das unhas causadas por fungos, vírus ou bactérias também são comuns durante a gravidez, uma vez que a imunidade está baixa. Como prevenção a gestante deve secar as mãos com cuidado após lavá-las, manter a cutícula e utilizar luvas para realizar serviços domésticos.
Recomenda-se, ainda, a troca da acetona pelo removedor hipoalergênico para a retida de esmaltes.
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Estrias
As estrias são uma grande preocupação para as grávidas. Para prevenir é preciso uma atenção maior na hidratação e nutrição da pele, principalmente na região da barriga, onde a pele estará sujeita a um estiramento em excesso.
As gestantes devem ficar atentas aos produtos, pois nem todos estão liberados. Produtos que contenham ácido retinoico e que tenham na sua base a ureia estão proibidos.
Óleos vegetais – de amêndoas, de semente de uvas e de gérmen de trigo – também são ótimos aliados no combate às estrias, por serem ricos em ácidos graxos, além de terem emolientes, que protegem a pele da perda de líquidos.
A grávida pode utilizar os óleos na automassagem, cuidando não só da barriga, como também dos seios, das pernas e dos pés. Esse momento é importante, pois além de cuidar do corpo a mulher trabalha também a sua relação com as novas formas e se proporciona um momento de relaxamento.Gostou de aprender um pouco mais sobre os cuidados na segunda gravidez? Além de todas as atenções com o bem-estar da mãe e do bebê, esse também é um momento oportuno para considerar a coleta de células-tronco do cordão umbilical. Na segunda gestação, a mãe pode coletar também essas células, garantindo ainda mais tranquilidade, pois saberá que tanto o filho quanto a família terão mais segurança no futuro. Quer saber mais sobre como esse processo funciona? Conheça a Cordvida e veja como o armazenamento de células-tronco pode oferecer uma proteção adicional para quem você ama.
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Categorias: Gravidez
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