Criança

Perímetro cefálico: conheça seus valores e a sua importância

O nome pode parecer até complicado à primeira vista, mas o perímetro cefálico é algo bem simples e que precisa ser calculado para saber como está a saúde do bebê. Neste texto, você vai ter respostas para muitas perguntas: o que é esse perímetro? Para que ele serve? Qual a relação dele com o desenvolvimento da criança?

Além disso, você também vai poder entender sobre as mudanças no corpo do neném nos primeiros meses e consultas médicas de exames que podem ser feitos para registrar como está a saúde do pequeno. Confira todas essas informações nos próximos tópicos!

O que é o perímetro cefálico?

O perímetro cefálico é um nome um pouco complicado, mas significa a medição do tamanho da cabeça do bebê. O médico faz isso com uma fita métrica mesmo, daquelas normais que todo mundo tem em casa. Basta passá-la por toda a circunferência da cabeça da criança para saber se o tamanho é o ideal para aquela determinada idade.

Com essa medição, é possível ter noção do desenvolvimento cerebral da criança, por exemplo, além de outras questões importantes que vão nortear o trabalho do pediatra e demais especialistas a partir dali.

Normalmente, as pessoas ficam preocupadas com tamanho, peso, equilíbrio das medidas corporais, mas a parte da cabeça é muito importante e faz diferença no reconhecimento da saúde do neném.

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Para que serve esse exame?

Esse exame é feito pelo médico todas às vezes que você levar a criança para uma consulta. Isso porque ele precisa saber como está o desenvolvimento cerebral do bebê e uma das formas mais eficientes de ter esses números é por meio da medição do perímetro da cabeça.

Com isso, o exame é essencial para descobrir se a cabeça da criança cresce de uma forma normal, a mais ou a menos do que deveria. Assim, o médico consegue definir se está tudo bem com a saúde cerebral, com o sistema nervoso e cognitivo ou se tem algum problema nessa área.

Crianças têm um desenvolvimento cerebral muito alto nos primeiros meses. Para se ter uma noção, nos 4 primeiros meses a cabeça do neném cresce metade do que ela vai crescer até completar um ano. Isso deixa muitos pais com receio sobre esse crescimento rápido demais, porém não têm motivos para preocupação. Vá ao pediatra com frequência porque ele vai medir todas às vezes e, se tiver algo de errado, ele vai avisar, solicitar outros exames e descobrir o que está acontecendo.

Qual a importância dessa medição?

A importância de saber o valor real do perímetro cefálico é para evitar e tratar doenças e problemas de saúde que podem ocorrer com o bebê nos primeiros meses de vida. Um exemplo que, infelizmente, se tornou comum nos últimos anos é a microcefalia e a hidrocefalia.

Essas duas doenças causam alterações no tamanho da cabeça da criança logo nos primeiros meses, desde o nascimento. Fazer esses exames, acompanhar o desenvolvimento encefálico e buscar por meio de outras técnicas as respostas e os tratamentos é essencial para a criança crescer saudável e consiga ter um vida normal, mesmo com um problema que possa durar a vida inteira dela.

Além dessas questões um pouco mais complicadas, a medição da cabeça da criança também pode detectar mudanças mais comuns, que não geram tanta preocupação assim. Por isso, caso você veja que há alguma diferença do que deveria ser, não se preocupe. O médico é quem vai fazer os exames corretos para diagnosticar de forma eficaz o que acontece com a criança.

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E qual é o tamanho correto da cabeça da criança?

Tudo deve ser analisado pelo especialista, pois ele tem a noção do tamanho da cabeça da criança ao nascer, do quanto precisa crescer em determinado período e demais dados que apenas o próprio médico do neném tem. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem um cálculo médio que ela usa como base para saber se está tudo saudável com o bebê.

São esses dados que os médicos usam como forma de saber se está tudo bem. Só que, obviamente, ele também usa a própria experiência e o contato que ele tem com a criança para ter certeza se esse tamanho de cabeça realmente condiz com um desenvolvimento natural do pequeno ou da pequena.

Um detalhe importante é que já existem estudos que comprovam a relação do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de gestação com o desenvolvimento natural do perímetro cefálico da criança. Ou seja, bebês que tomam apenas leite materno são, comprovadamente, saudáveis. É um dever da mãe e também do pai fazer com que essa seja a refeição da criança pelos primeiros seis meses de vida. Leite materno é sinônimo de saúde!

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Existem outros exames?

Após medir o tamanho do perímetro cefálico e descobrir que está diferente do que deveria ser, o médico vai pedir outros exames. Vários podem ser feitos, como exames de imagem, ultrassom, ressonância, tomografia, etc. — esses são os mais comuns de serem pedidos.

Porém, mesmo se você perceber que o tamanho da cabeça do seu filho está maior do que o informado pela régua da OMS, não entre em desespero. Pode ser absolutamente nada. O ideal é sempre ir ao médico, buscar essas informações, fazer esses exames de forma regular e depois descobrir o verdadeiro diagnóstico.

A saúde do seu filho e da sua filha precisa estar em primeiro lugar. Por isso, não deixe para depois, não descumpra as regras médicas, não seja irresponsável com essa vida tão importante para você e sua família. Nos primeiros meses, o bebê precisa ir com regularidade ao pediatra, fazer vários exames, testes, tomar vacinas e demais cuidados para que ele tenha esse primeiro desenvolvimento de uma forma ideal.Se tiver gostado deste texto sobre o perímetro cefálico, a importância desse exame e o que ele detecta, você pode acessar outros conteúdos a respeito do desenvolvimento da criança dos primeiros meses até os primeiros anos. Basta acompanhar a CordVida em todas as redes sociais e receber diversas dicas para cuidados durante a gravidez, incluindo o armazenamento de células-tronco.

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    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    (CRM: 876879RJ)
    Graduação em Medicina pela Universidade Estácio de Sá;
    Residência Médica em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Residência Médica em Endocrinologia Pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Certificado de Atuação na Área de Endocrinologia Pediátrica (CAAEP)- RJ; Mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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