Células-Tronco

Confira 11 mitos e verdades sobre armazenamento de células-tronco

A proteção e a saúde da nossa família são nossos maiores bens. Buscar meios que assegurem esses aspectos constitui um objetivo para muitos pais. Você também pensa assim?

Pensando nisso, o armazenamento de células-tronco do cordão umbilical passou a ser um assunto bastante pesquisado pelas famílias hoje em dia, pois esse é um procedimento que pode ajudar no tratamento de diversas doenças. Contudo, por ainda não ser um tema do conhecimento de todos, muitas dúvidas acabam nos impedindo de fazer algo que pode ser valioso.

É normal haver questionamentos sobre algo que não conhecemos bem, por isso preparamos uma lista para lhe ajudar. Confira agora os mitos e verdades sobre armazenamento de células-tronco do cordão umbilical!

1. O bebê pode sentir dor com a coleta das células

Mito! Mamãe e bebê não sentem nada. A coleta é realizada somente após o cordão umbilical já ter sido clampeado e cortado e o bebê entregue ao pediatra. Diferentemente da coleta mais tradicional, que é pela medula óssea, a coleta das células-tronco do cordão não é um procedimento invasivo, é seguro e indolor.

2. Não vale a pena armazenar porque as chances de uso são pequenas

Mito! Se você se basear apenas pelo lado da estatística, que diz que a possibilidade é de 1 em 217 casos ao longo de uma vida, poderá pensar que será algo bem difícil de acontecer. Porém, um exemplo para você comparar: você sabia que no Brasil há uma estimativa levantada de aproximadamente 1 a cada 700 bebês nascerem com síndrome de Down? Um chance menor que a possibilidade de uso das células-tronco do cordão.

Outro fato a se pensar é que, independentemente do número de possibilidades existentes, quando acontece conosco ou atinge alguém da nossa família, esse número deixa de fazer sentido, tornando-se 100% de preocupação e angústia.

Dica: Células-tronco: como elas atuam no tratamento de doenças

3. Ainda são poucas as doenças tratadas com as células-tronco do cordão

Mito! Há, até hoje, cerca de 80 doenças que podem ser tratadas com o uso das células-tronco do cordão umbilical. As células do sangue do cordão são uma fonte consagrada pela medicina para tratar principalmente doenças hematológicas e imunológicas através de transplante de medula óssea.

Só nos EUA, mais de 35.000 transplantes com sangue de cordão foram feitos, sendo aproximadamente 3.000 deles em pacientes pediátricos. Além disso, no campo da pesquisa de novos tratamentos, a comunidade científica mundial tem demonstrado grande interesse no potencial terapêutico tanto do sangue como do tecido do cordão umbilical para tratamentos de doenças, muitas delas ainda sem cura, como paralisia cerebral, Parkinson, Alzheimer, autismo, diabetes, etc.

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4. Apenas a própria pessoa pode fazer uso das células-tronco

Mito! O uso pode ser feito tanto pelo próprio doador quanto por um membro familiar que seja compatível. Nesse caso um teste de compatibilidade é realizado para verificar a possibilidade do uso das células para tratamento. O uso pela família amplia as chances de uso das células armazenadas e é mais um motivo para buscar mais essa opção de tratamento para possíveis doenças.

5. Armazenar em bancos públicos e privados é a mesma coisa

Mito! Há diferenças que não implicam apenas a questão financeira. Os banco públicos de células-tronco no Brasil pertencem ao BrasilCord. As doações para ele são voluntárias e feitas em maternidades credenciadas à rede. Contudo, o material coletado pertence à rede pública, e não à família da criança. Com isso, não há garantia de que se futuramente a família precisar, as células-tronco coletadas ainda estarão lá disponíveis. Já em bancos privados, o uso apenas poderá ser feito pelo doador ou por membros de sua família.

6. A retirada pode ser realizada em qualquer tipo de parto

Verdade! Não existe diferença se o parto for natural ou cesárea, pois a retirada das células-tronco é realizada apenas depois do nascimento. Prematuros também podem ter suas células coletadas, desde que o parto se dê a partir da 32ª semana de gestação.

7. Existem dois tipos de células-tronco do cordão umbilical

Verdade! Existem as células-tronco do SANGUE do cordão e as células-tronco do TECIDO do cordão umbilical. O sangue remanescente no cordão umbilical do bebê contém valiosas células-tronco que podem ser usadas para tratar mais de 80 doenças do sangue e do sistema imunológico. Já as células do tecido do cordão encontram-se ali na sua forma mais primitiva e são amplamente estudadas, hoje em dia, no campo de medicina regenerativa. Por essas diferenças, elas podem tratar as doenças de formas distintas.

8. As células-tronco ficarão protegidas

Verdade! O material é todo analisado e processado antes do seu armazenamento. Exames de cultura e sorologia são feitos para verificar se há presença de vírus ou bactérias. Após o controle de qualidade e todo um trabalho de processamento do material, as células-tronco de sangue são separadas e armazenadas pela técnica de criopreservação (congelamento) em tanques de nitrogênio líquido, a uma temperatura de -196º C. Esse método ajuda a conservar as células-tronco por muitos anos.

As células-tronco do cordão também passam por análises e exames, podendo ser separadas do tecido do cordão para a criopreservação apenas das células. Outra opção é armazenar as células junto com todo o tecido do cordão. A técnica dependerá do laboratório ou banco escolhido para a prestação do serviço.

Dica: Como funciona células-tronco no tratamento de doenças no sangue?

9. Há chances de confundirem as células-tronco do meu bebê com as de outro

Mito! Quando o laboratório preza por confiança, cada amostra é permanentemente monitorada e facilmente localizada pelo sistema de identificação. Nesse tipo de laboratório há um código de barras específico para cada amostra, protegendo esse valioso material e evitando trocas.

Alguns bancos e laboratórios contam com sistemas avançados de armazenamento de células-tronco, nos quais a localização e manipulação das amostras são inclusive, automatizadas e controladas por computadores com sistemas de segurança especializados.

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Confira 11 mitos e verdades sobre armazenamento de células-tronco

10. Já coletei as células-tronco do cordão umbilical do meu primeiro filho, portanto não é mais necessário retirar dos outros

Mito! É lógico que não há uma imposição, pois a escolha de cada pessoa é livre. Porém, os genes recebidos por cada um não são iguais. A chance de compatibilidade de uso de células entre irmãos do mesmo pai e da mesma mãe é de 25%. Então, quanto mais material coletado, maior segurança para toda a família.

11. As células-tronco do cordão umbilical são diferentes das células-tronco da medula óssea

Verdade! As células-tronco do cordão umbilical são mais imaturas. Isso significa que a probabilidade de o transplante ser bem-sucedido é maior, assim como a possibilidade de complicações após o procedimento é menor.

Também, enquanto as células-tronco do cordão umbilical são coletadas de forma indolor e segura, as da medula óssea são coletadas por um processo que normalmente envolve anestesia do doador.

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Confira 11 mitos e verdades sobre armazenamento de células-tronco

Uma decisão pode fazer toda a diferença. Guardar as células-tronco do seu bebê significa poder aproveitar ainda mais opções de tratamentos e estudos em grandes centros de pesquisa em todo o mundo. Há hoje mais de 4 milhões de amostras armazenadas em bancos privados em 86 países. São milhões de famílias que já tomaram essa decisão de proteção para o futuro, um ato de zelo e carinho com quem tanto se ama.

Esperamos que os mitos e verdades sobre armazenamento de células-tronco do cordão umbilical tenham sido esclarecidos. Entre em contato com a CordVida e entenda os serviços que temos disponíveis para você e sua família.

Categorias: Células-Tronco , Saúde na gravidez

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    Dra. Roberta Pasianotto Costa Trofo

    Dra. Roberta Pasianotto Costa Trofo

    (CRM 98.256/SP)
    Graduação em Medicina - Faculdade de Medicina de Jundiaí, 1999;
    Residência Médica em Clínica Médica e Patologia Clínica/Medicina Laboratorial na Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP;
    Especialização em Hematologia e Hemoterapia na Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP;
    Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial - SBPC.

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