Uma gravidez implica em mudanças não só na vida dos pais e familiares como também no emocional das mamães, por isso, a psicologia tem um papel tão importante nessa nova fase. Algumas pessoas não dão tanta importância ao acompanhamento psicológico das gestantes, mas é uma grande ajuda para aprender a lidar com todas as mudanças que estão por vir. Veja um pouco mais sobre essa relação tão importante entre psicologia e gravidez e as transformações que essa fase traz.
A importância e a relação entre psicologia e gravidez
A gravidez é uma fase nova, cheias de mudanças para toda a família, principalmente para os pais. A mãe, em especial, sofre ainda mais mudanças tanto físicas quanto psicológicas, e elas podem ser grandes e assustadoras no início. Além disso, essa nova vida e a responsabilidade que está surgindo podem causar medo e ansiedade. Um acompanhamento psicológico vai te ajudar a passar por isso com mais tranquilidade e compreensão de si mesma, e a lidar com as novidades e emoções (que são muitas).
Assim como o médico acompanhará toda a gestação para cuidar do desenvolvimento físico da mãe e do bebê, é importante também o acompanhamento de um psicólogo para cuidar do emocional da mãe — e do pai também. É importante ressaltar que, em alguns casos, pode acontecer o quadro de depressão pós-parto, e esse acompanhamento será ainda mais importante antes, durante e após essa fase.
As mudanças emocionais e psicológicas para a mãe
Conforme os meses vão passando, as mudanças físicas e emocionais vão ocorrendo e se potencializando. Desde o início até o final da gravidez, a mulher precisa lidar com novas emoções a todo o momento.
No começo ocorrem mudanças no humor, ansiedade, medo e maior irritabilidade. A partir do terceiro mês, uma calma maior pode surgir, mas, ainda assim, acompanhada da apreensão por essa nova responsabilidade. Ao quarto mês, a mãe pode sofrer um pouco com a falta de concentração, distração e esquecimentos. No quinto ainda há um pouco de irritabilidade e mudanças de humor, e no sexto mês continuam os momentos de distração e falta de concentração, porém, a estabilidade emocional já é maior e ansiedade em relação ao futuro começa a surgir. A partir do sétimo mês, a ansiedade com o parto aumenta, ainda existem períodos de distração e a mãe já começa a sonhar e fantasiar com o tão esperado bebê. No oitavo mês, a ansiedade e o desejo do fim da gravidez aumentam e, ao nono mês, a inquietação e preocupação são grandes, mas, ao mesmo tempo, há um alivio pela gravidez estar chegando ao fim.
A importância da psicologia para o pai
A ansiedade e o medo que rodeia essa mudança surgem também no pai, afinal, ele terá uma nova responsabilidade (e das grandes). A família vai aumentar, agora ele terá um filho para cuidar e isso afeta também o emocional e o psicológico do homem. Além disso, é preciso ter paciência e compreensão com a mamãe, que passa por um furacão de novas emoções. O acompanhamento psicológico não só ajudará o pai com as mudanças e sensações como também a entender o que sua companheira está passando, ajudando-a a lidar com os novos sentimentos e com as mudanças físicas e emocionais que ela está enfrentando.
A psicologia tem uma relação direta com a gestação, já que mudanças emocionais e psicológicas afetam não só a mãe, mas também o pai. Para lidar melhor com todas essas novidades e passar por essa fase tendo uma maior compreensão de si mesmo e do futuro, o acompanhamento é muito importante.
Você acha válido ter um suporte psicológico durante a gestação? Já está se preparando para essa fase de muitas mudanças? Conte pra gente!
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