O que você precisa saber sobre a respiração do bebê na hora de dormir

É muito comum, ainda mais entre os pais de primeira viagem, que surja uma grande preocupação com a respiração do bebê na hora de dormir. Afinal, nesse momento, o pequeno está longe dos pais e a ansiedade e o medo de que alguma coisa de errado aconteça é grande.
Quer descobrir o que você precisa saber para ter certeza de que o bebê está respirando bem enquanto dorme? Vamos explicar tudinho aqui no post, para que você fique mais tranquila e consiga ter boas noites de sono. Confira!
Devido ao formato das vias aéreas, os bebês respiram quase que completamente pelo nariz e numa frequência bem mais rápida do que os adultos. Se a mamãe e o papai respiram entre 16 e 20 vezes por minuto, o recém-nascido respira três vezes mais rápido, atingindo valores entre 40 e 60 vezes por minuto. Com o tempo, esta frequência vai diminuindo e, por volta dos 9 ou 10 anos de idade, a criança já tem uma respiração mais parecida com a de um adulto.
Outra grande diferença é que nos bebês as respirações são irregulares. Algumas são mais fortes, profundas e rápidas, outras mais devagar, superficiais e lentas. Esta falta de padrão é completamente normal nos primeiros meses, então, não precisa se preocupar. A respiração é tão irregular que é normal até que o bebê fique um tempo sem respirar — cerca de 10 segundos — e retorne às respirações como se nada tivesse acontecido.
Sabemos que para as mães de primeira viagem essa respiração irregular pode causar estranheza nos primeiros dias. Por isso, é sempre interessante anotar os tipos de ruídos que o seu bebê está fazendo e informá-los ao pediatra para que ele te tranquilize.
Além disso, existem outras dicas para você conhecer melhor o seu bebê. Leia abaixo!
Uma das principais dicas para saber se o seu pequeno está respirando normalmente é escutar a respiração dele atentamente durante todo o dia. Com o tempo, você vai perceber que ele faz ruídos específicos para dormir, mamar e brincar, por exemplo.
Desse modo, você tende a conhecê-lo melhor e, consequentemente, saberá exatamente quando algo não está normal. Para te ajudar, separamos alguns ruídos e comportamentos comuns dos recém-nascidos:
Como dissemos, a respiração do bebê é bastante irregular. Não é necessário se assustar com qualquer gemido ou barulhinho que ele possa emitir. Entretanto, existem alguns sinais de alerta que os pais devem ficar atentos. A seguir, confira alguns deles:
Caso você observe alguns desses sinais, é importante informá-los ao médico da criança. Entretanto, não se desespere: nem sempre esses são indícios de problemas.
A única preocupação mais grave é se o bebê ficar mais de 20 segundos sem respirar (apneia) e apresentar uma cor azulada na pele. Nesse caso, é necessário procurar um serviço médico imediatamente.
Não há nenhuma recomendação para que os pais chequem o bebê durante à noite, mas é claro que às vezes a preocupação é muito grande. Nesses casos, se conferir a respiração vai te deixar mais tranquila, não tem porque você não fazê-lo.
No início, você pode checar quantas vezes quiser. Apenas tome o cuidado de que este hábito não atrapalhe o seu sono e o do bebê. Lembre-se que para ser uma mãe e um pai eficientes, vocês também precisam descansar.
Por isso, vá diminuindo a frequência de checagem da respiração à medida que você vai se tranquilizando. Com o tempo, você estará mais segura para deixar o seu pequeno relaxando sozinho — até que ele acorde!
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É importante conferir a respiração do bebê sem atrapalhar o sono dele. Sendo assim, não é recomendado mexer muito na criança. Para ter certeza de que o seu filho está respirando sem encostar nele, siga estes passos:
A babá eletrônica é um excelente recurso para os cuidados do bebê à noite, mas pode se tornar uma fonte de preocupação e aumentar sua ansiedade. Isso acontece porque esse aparelho amplifica os sons produzidos pelo bebê. Assim, qualquer murmúrio ou barulhinho que o bebê faça durante à noite, o que é completamente normal, pode parecer preocupante na babá eletrônica e fazer com que você queira checar.
Portanto, a babá eletrônica não é necessária se o bebê está dormindo a uma distância curta o suficiente para que você consiga ouvir o choro dele.
Dica: O que fazer para garantir um sono de qualidade ao bebê?
Para terem certeza de que o bebê está bem, muitos pais acabam colocando a criança para dormir na cama do casal, e isso é contraindicado pelos pediatras.
Ter o bebê na cama cria uma falsa sensação de segurança e deixa ele facilmente acessível para que você confira a respiração. Porém, as pesquisas mostram que isso aumenta o risco da criança sufocar durante à noite.
Muitas vezes, sem perceber, os pais podem rolar por cima do bebê e causar sufocamento, já que a criança não tem autonomia motora para sair de uma posição de risco, como esta.
Claro! Principalmente nos primeiros meses, quando o bebê costuma acordar muito para mamar, manter o berço no quarto pode ser uma ótima alternativa, evitando que a mãe tenha que ir até outro cômodo.
Aliás, em 2016, um estudo da Academia Americana de Pediatria concluiu que deixar os pequenos no quarto dos pais até os seis meses pode reduzir o risco de mortalidade relacionada ao sono, como a síndrome da morte súbita do lactente (SMSL).
Contudo, o recomendado é que o bebê mude para o próprio quarto até seis meses de vida para que se acostume, desde pequeno, a dormir sozinho, sem a presença dos pais. Assim, a criança consegue desenvolver a independência e os pais mantêm a privacidade necessária na vida a dois.
Se você optou por deixar o pequeno no seu quarto, é necessário tomar alguns cuidados na hora de transferi-lo para o seu próprio cômodo.
Para tornar a mudança de quarto mais tranquila, existem algumas dicas que podem facilitar a vida dos pais. Deixar que o bebê durma com um urso de pelúcia, por exemplo, pode ser uma boa alternativa se o seu filho não tiver alergias. Desse modo, o bebê ficará com o objeto nos dois cômodos, sentindo-se mais seguro no momento da transição.
Além disso, você pode deixar que o bebê durma no quarto dele durante o dia e somente à noite colocá-lo no seu. Assim, ele já estará acostumado com o ambiente na hora da mudança de quarto.
A síndrome da morte súbita infantil ou do lactente, mais conhecida como morte do berço, ainda é a principal causa de morte dos bebês com menos de um ano. Ainda não se sabe o que causa a síndrome, caracterizada pela morte súbita de bebês, aparentemente saudáveis, durante o sono.
É importante destacar que não se trata de uma doença, mas sim de um diagnóstico que é dado quando um bebê saudável morre sem explicação. Em 90% dos casos, o óbito ocorre antes dos seis meses de vida da criança, sendo a maioria deles no Hemisfério Norte do planeta.
Grande parte dos casos, portanto, acontecem em países de clima frio. Mesmo não sendo a realidade do nosso país, é importante conhecer como se prevenir dessa síndrome. Aqui estão algumas recomendações:
Dica: Quando é hora de tirar a chupeta? 5 dicas para tornar esse momento mais fácil!
Para que o bebê tenha uma noite de sono tranquila, é necessário que os pais tomem certos cuidados, assim que a criança chegar à residência. O principal deles é criar uma rotina e esperar pacientemente a fase de adaptação acabar.
Aos poucos, o bebê vai se adequar ao seu novo mundo e perceber os hábitos e horários da família. Para te ajudar nessa missão, separamos algumas dicas práticas.
Nos primeiros meses de vida, é comum as crianças adormecerem no colo. No entanto, com o tempo, é preciso mudar este hábito. Sempre que possível, coloque o bebê no berço logo depois que ele arrotar.
Isso acontece porque uma criança que dorme no colo, também espera ser acordada desta forma. Assim, ela tende a ficar mais agitada sempre que um ciclo de sono for encerrado (cada ciclo dura, em média, 60 minutos).
Como consequência, ela produzirá mais ruídos e você sentirá a necessidade de ir vê-la. Caso isso ocorra, é muito importante que você também evite pegá-lo no colo. Lembre-se que ele deve se acostumar a dormir sozinho todos os dias.
Nos três primeiros meses de vida, é comum que os bebês tenham muitas cólicas, acompanhadas de um choro alto e estridente. Nesses momentos, é importante que você perceba os sinais de dores físicas em seu pequeno, como a flexão das pernas e a contração do abdômen.
Caso tenha percebido esses sinais, é essencial utilizar alguns truques, a fim de tornar a noite a mais tranquila possível. Descubra o que o seu bebê gosta: alguns se acalmam com música, outros com o barulho do ventilador, e assim vai.
Além disso, um banho morno após o sono é essencial para diminuir os níveis de cortisol — hormônio responsável pelo estresse — do organismo. A água aquecida tende a relaxar e acalmar o seu filho.
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Categorias: Criança
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