Mesmo sendo um momento lindo na vida de qualquer mulher que deseje ser mãe, a gravidez é também um período repleto de incertezas e questionamentos. Mas com um pouco de informação é possível se sentir mais segura para encarar esse período incrível. A seguir, damos respostas a 9 dos mais comuns medos na gravidez que afetam muitas mulheres. Confira!
9 respostas para 9 medos na gravidez
E se eu fizer alguma coisa que prejudique o bebê?
Durante a gravidez, a mulher passa a ver o corpo como não só dela, mas também do filho que está gerando. Assim, aumenta a atenção — e tensão — em relação ao que ela pode e deve ou não fazer para chegar ao dia do parto com tudo em ordem. Mas pensar demais sobre cada passo também pode fazer mal. Mesmo que dê umas escorregadelas de vez em quando, não se estresse demais. Nesse sentido, o médico que está fazendo seu pré-natal é seu maior aliado.
Ao se alimentar com qualidade, grande parte do trabalho está cumprido. Mesmo com as náuseas dos primeiros meses, é importante investir em alimentos saudáveis e variados. A velha máxima de que é preciso “comer por dois” não deve ser pensada em termos de quantidade, mas de qualidade. Se você deixar de lado os industrializados e encher o prato com uma alimentação colorida e variada, seu bebê nascerá forte e saudável e você estará preparada para a amamentação e o começo da nova vida com mãe.
Para aumentar a tranquilidade, o ideal é que cigarros, bebidas alcoólicas e outras drogas sejam eliminados da rotina. Além de prejudicar o crescimento do bebê, essas substâncias aumentam o risco de má-formações e abortos. Lembre-se também de que até mesmo o mais inocente antigripal pode não ser adequado para este momento da sua vida. Portanto, não se automedique jamais.
E se eu sofrer um aborto?
O fato é que a imensa maioria das gestações prossegue sem problemas até o fim. Passado o primeiro trimestre — em que costuma ocorrer a maior parte dos abortos espontâneos —, a probabilidade de algo dar errado diminui ainda mais. Por mais pesquisas que sejam feitas, os médicos ainda não sabem exatamente o que faz com que uma gravidez não prossiga. O mais provável, é que a causa do abortamento no primeiro trimestre seja um erro de divisão celular, que cause um erro de formação fetal e o organismo elimine naturalmente.
Se por um lado isso tira das futuras mães a possibilidade de evitar completamente que isso ocorra, também as tranquiliza sobre uma eventual culpa. O pré-natal é fundamental para controlar doenças como diabetes e pressão alta, que aumentam o risco de perda do bebê.
E se eu tiver sentimentos negativos e intensos como raiva e medo na gravidez?
Um acidente de trânsito, uma discussão mais acalorada, um susto muito grande, a perda de alguém querido. Infelizmente, a gravidez não faz com que a vida ao seu redor faça uma pausa, e sentimentos ruins continuam fazendo parte da realidade. Junto com a ansiedade que o momento traz naturalmente, vem o questionamento: as emoções da mãe prejudicam o bebê? Mas nada de pânico! Mesmo que vivencie momentos inesperados de alto estresse, o importante é como você vai reagir a esses momentos.
Para evitar que o nervosismo quanto à própria gravidez tome proporções muito grandes, procure informar-se ao máximo sobre o que está acontecendo com você e o seu bebê. O conhecimento é uma grande arma para enfrentar essa tensão. Dormir bem e praticar exercícios também são ótimas maneiras de manter a tranquilidade.
E se eu nunca mais conseguir perder o peso que ganhar?
Apesar de não ser saudável pensar que todas as mulheres são como as celebridades que aparecem totalmente em forma um mês depois do parto, mais uma vez os números estão do seu lado.
A maioria das mulheres que engordam dentro do padrão esperado (entre nove e 15 quilos) durante a gravidez perde tudo o que ganhou nos primeiros meses do bebê, especialmente se amamentam. Sozinha, a amamentação consome centenas de calorias por dia. Combinada com uma alimentação balanceada e saudável (não é momento de cortar calorias!), além de exercícios físicos, melhor.
E se minha vida sexual nunca mais voltar a ser a mesma?
Calma! Se ter filhos destruísse a vida sexual, casais não teriam mais de um filho, certo? Embora voltando da maternidade — seja depois de um parto normal ou uma cesárea — uma noite de sexo com o companheiro possa parecer algo impensável, se você der tempo ao tempo, tudo vai voltando ao normal.
Mesmo depois da liberação médica, pode levar um tempo para a libido voltar, mas um estudo recente mostrou que 70% das mulheres retomam a vida sexual normal até seis meses depois do parto. E mais: muitas dizem que fica ainda melhor.
E se o bebê nascer prematuro?
Se por um lado ficamos sabendo de cada vez mais histórias de bebês nascendo antes da hora, cada vez mais também ouvimos histórias de bebês prematuros que crescem sem sequelas. Além disso, se você está tomando os cuidados de que já falamos até aqui (não fumar ou beber álcool, realizar o pré-natal e seguir as orientações médicas), diminuirá muito os riscos de um parto prematuro.
E se eu não suportar as dores do parto?
Esse é um dos mais comuns medos na gravidez. Há quantos séculos pessoas vêm nascendo, e mulheres seguem tendo filhos? Além disso, existem hoje várias formas de controlar a dor durante o trabalho de parto, inclusive a anestesia peridural. Tente não pensar demais, buscar as informações que achar que podem tranquilizá-la e, acima de tudo, confie no obstetra e tire com ele todas as dúvidas sobre a hora do parto.
E se não der tempo de chegar ao hospital?
Como costuma acontecer com o que é incomum, se você tiver seu filho antes de chegar ao hospital, vai virar notícia. Porque, sim, isso é uma exceção. De novo, os números estão ao seu lado. Um trabalho de parto costuma durar entre 12 e 21 horas.
Mais uma vez, a relação de confiança com o seu médico vai ajudar a tirar esse fantasma do caminho. Também não custa nada fazer o caminho da sua casa e do trabalho para o hospital algumas vezes para ter noção de quanto tempo leva em diferentes horários e fluxo de trânsito.
E se eu precisar fazer uma cesárea de emergência?
Apesar de o Brasil ainda realizar mais cesáreas do que seria necessário, a verdade é que a cirurgia salva muitas vidas de bebês e mães todos os dias no mundo inteiro. E mesmo que você seja das que têm mais medo de realizar uma cesárea do que parir, uma cesárea de emergência é um dos maiores medos na gravidez.
Mais uma vez, você pode ficar tranquila. Mesmo após cesáreas de emergência, que costumam ser bastante raras, mãe e bebê começam a nova vida perfeitamente bem.
Viu como não é difícil superar os maiores medos na gravidez? Está se sentindo mais preparada para esse lindo processo de gestação? Aproveite para conferir também nosso post com os primeiros cuidados que você deve ter ao descobrir que está grávida!
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