Gravidez

Exames de pré-natal: saiba quais são e quando fazer!

Realizar os exames de pré-natal no período correto é fundamental para uma gravidez tranquila. Afinal, eles ajudam a acompanhar a evolução da gestação, identificando possíveis problemas e garantindo uma boa saúde para o feto e para futura mamãe.

O mais indicado é que a mulher inicie o pré-natal assim que descobrir que está grávida. Dessa forma, será possível evitar uma série de problemas que colocam em risco a saúde de ambos — como as doenças cardíacas, a diabetes e o parto prematuro

Em geral, os exames solicitados nessa fase dependem da gravidez, se é de baixo ou alto risco, bem como da conduta do obstetra. Ainda assim, existem aqueles procedimentos indispensáveis em qualquer ocasião. Quer saber quais são eles? Confira o nosso post e saiba tudo sobre essa etapa da gravidez!

Ultrassom

A ultrassonografia transvaginal é um dos primeiros exames que a mamãe deve fazer. Podemos dizer que esse procedimento tem inúmeros objetivos, como confirmar o tempo de gravidez, verificar se o bebê está se desenvolvendo no lugar certo, medir os batimentos cardíacos do feto e detectar gestações gemelares.

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É através do ultrassom que o médico e a gestante acompanham o desenvolvimento do bebê ao longo da gravidez. Ele é realizado, obrigatoriamente, em quatro situações:

O exame ainda pode ser solicitado em outras situações, sempre que o médico obstetra considerar necessário. A periodicidade — e o tipo de exame — pode variar bastante. A seguir, veja as ecografias mais comuns.

Ultrassom morfológico abdominal

O ultrassom morfológico abdominal deve ser feito entre 11 e 13 semanas de gestação. Com ele, além de avaliar os sinais vitais do bebê, o médico consegue identificar possíveis problemas genéticos, como a Síndrome de Down, que pode ser suspeitada por meio da medida da translucência nucal (TN).

Quando a gestante chega à 24ª semana, é possível que o especialista solicite novamente o procedimento. Nessa fase, o exame tem o objetivo de averiguar o desenvolvimento dos órgãos do bebê e a posição da placenta.

Existe ainda outro período em que o teste pode ser feito, que é entre 28 e 32 semanas — o terceiro trimestre. Aqui, o ultrassom deve ser repetido para verificar o tamanho e a posição do bebê, a quantidade de líquido amniótico, a posição e a maturidade da placenta, entre outros aspectos.

Ultrassom para descobrir o sexo

Uma das grandes curiosidades das futuras mamães é, sem dúvida, sobre o sexo do bebê. A criança será menino ou menina? Qual será o nome? As perguntas que surgem nessa fase são infinitas!

Dica: Vantagens e desvantagens em saber o sexo do seu bebê

Quando desvendamos esse mistério, conseguimos não somente matar a curiosidade, como também ter mais facilidade para montar o enxoval, preparar o quartinho, escolher o nome ideal e, principalmente, acabar com a ansiedade.

Para descobrir, a paciente deverá aguardar, no mínimo, 13 semanas. Somente após esse período o ultrassonografista conseguirá identificar o sexo do bebê. Mas atenção: essa informação só poderá ser obtida conforme a posição do feto e a experiência do especialista. Em alguns casos, é necessário um pouco mais de paciência para fazer essa descoberta.

Ultrassom transvaginal

Assim que a mulher suspeita da gravidez, são realizados testes de farmácia e exames de sangue. Com a confirmação positiva, o próximo passo é recorrer ao famoso ultrassom transvaginal — um dos exames pré-natal indispensáveis e que deve ser feito no início dessa fase.

Além desses ultrassons, há ainda os tipos 3D e 4D. Geralmente, eles são solicitados quando os pais querem ver a criança com riqueza de detalhes ou quando o médico suspeita de alguma malformação fetal. Podem ser realizados em qualquer semana.

Tipagem sanguínea

Ainda na primeira consulta, é provável que o obstetra peça um exame chamado tipagem sanguínea. Entre outras coisas, tal análise consegue detectar mulheres que tenham sangue fator Rh negativo e que possam estar grávidas de bebês com sangue fator Rh positivo.

Quando situações assim acontecem (mãe Rh + e filho Rh -), a mulher precisa tomar injeções de imunoglobulina no último trimestre da gestação e após o parto. Isso é fundamental para evitar que o organismo produza anticorpos permanentes contra o sangue fator positivo, o que prejudica as gestações posteriores.

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Como é feito?

A análise de tipagem sanguínea nada mais é do que um típico exame de sangue, realizado por meio da coleta de amostra de sangue da paciente. Após essa etapa, o material é encaminhado a um laboratório especialista para análise.

Para obter o resultado, o profissional responsável coloca uma gotinha de sangue sobre uma lâmina para cada antígeno — nome científico das moléculas que conseguem se ligar aos anticorpos.

Com essa ação, será possível observar se acontecerá ou não a aglutinação em cada lâmina. Os anticorpos utilizados nesse procedimento são:

  • ANTI-D;
  • ANTI-B;
  • ANTI-A.

Ao longo da análise, se ocorrer aglutinação nas lâminas ANTI-A e ANTI-B, significa que o sangue do indivíduo é AB. Agora, se não houver aglutinação em nenhum dos dois, é possível concluir que o sangue é O.

Para muitas pessoas, fazer o exame de tipagem sanguínea pode parecer desnecessário em um primeiro momento. Mas acredite: saber o fator Rh, tanto da mãe, quanto do pai, é extremamente importante para a saúde do bebê.

Quando existe uma diferença entre o fator Rh da mulher e o do feto, é possível que ocorra uma complicação denominada anemia hemolítica perinatal. Essa complicação faz com que o corpo materno desenvolva anticorpos e, com o tempo, ataque as hemácias presentes no organismo do bebê. Normalmente, esta doença vai afetar futuras gestações, quando o bebê for Rh+ e a mãe já tiver desenvolvido anticorpos na gestação anterior. A agressão às hemáceas do bebê começa então já no início da gestação. Essa doença pode ser controlada, mas, para isso, é essencial saber mais detalhes sobre o fator Rh dos futuros papais, para avaliar os riscos.

Papanicolau

Muitas mulheres acreditam que o papanicolau não é um exame que faz parte da rotina da gestante, já que ele é realizado para avaliar a saúde do colo do útero e prevenir uma série de doenças, como o câncer. Também chamado na medicina de citologia cervico-vaginal, esse procedimento é essencial na vida de todas as pacientes com mais de 21 anos — principalmente as grávidas.

Logo no início da gravidez, o papanicolau é o melhor caminho para identificar a presença de possíveis infecções e doenças ou corrimentos na região que sejam capazes de comprometer a saúde do feto e da mãe. As mais comuns são:

  • infecções vaginais, como é o caso da candidíase ou tricomoníase;
  • doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Esse é o caso da clamídia e da gonorreia;
  • câncer de colo do útero;

O papanicolau na gestação é solicitado, geralmente, quando a mãe apresenta mais de um ano sem ter feito esse teste — dependendo do médico ou do serviço onde o acompanhamento está sendo realizado. O teste também pode ser requisitado pelo médico na primeira consulta, junto com os demais exames pré-natal, e ao longo de toda a gestação, quando for necessário.

Como é feito?

Hoje em dia, é raro encontrar uma mulher que nunca tenha feito o papanicolau — mas não impossível. Caso você não saiba como o exame funciona, explicaremos: durante o procedimento, o médico responsável fará uma espécie de raspagem no colo do útero e também na entrada do útero.

Mas não se preocupe! Tudo isso será feito de forma delicada e sutil. Essa técnica serve para remover algumas células que, posteriormente, serão observadas no laboratório. O foco é identificar qualquer tipo de complicação capaz de prejudicar a saúde da gestante.

Para muitas mulheres, o papanicolau é um exame bem tranquilo. Já para outras, é possível sentir um certo desconforto ao longo do procedimento, como cólicas abdominais ou, até mesmo, um pouco de sangramento na região vaginal.

Ambos os sintomas são normais e esperados. Por outro lado, se o sangramento for intenso, se não cessar ou se você sentir queda de pressão e mal-estar após o exame, não pense duas vezes e procure ajuda médica.

Hemograma completo

O hemograma é um exame básico de sangue e também é solicitado logo na primeira consulta da futura mamãe. Ainda é possível que o obstetra peça que o procedimento seja repetido no segundo e terceiro trimestre da gravidez.

No teste, é possível avaliar todas as células presentes no sangue, como glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Essa análise é muito importante para averiguar se a gestante está com anemia, já que tais problemas costumam ser comuns nessa fase da vida. Inclusive, a avaliação indica como está o sistema imunológico da futura mamãe e se pode haver alguma infecção.

Além de ser feito na primeira consulta do pré-natal, o hemograma completo pode ser repetido frequentemente durante os trimestres da gestação.

Como é feito?

Não existe nenhuma recomendação para realizar esse procedimento, como o jejum. A paciente poderá comer e beber normalmente. Caso a mesma amostra de sangue precise ser utilizada para outros testes, conforme especificação médica, o profissional passará as recomendações. O hemograma completo é um dos exames pré-natal mais tradicionais e pode ser feito em laboratórios ou, em alguns casos, no hospital.

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Glicemia

Temos aqui outro exame que costuma ser solicitado ainda nas primeiras consultas do pré-natal: o de glicemia. O procedimento serve para identificar a quantidade de glicose circulante no sangue. Ou seja, durante a análise, o especialista procura indícios de diabetes gestacional — uma condição que coloca em risco a saúde do feto.

Esse procedimento deve ser solicitado pelo médico entre as 24 e 28 semanas de gestação, até mesmo quando a mulher não apresenta nenhum sintoma, como é o caso da vontade de urinar constantemente ou do aumento considerável de apetite.

Também indicado, caso a paciente esteja com os níveis de glicose elevados em algum exame de urina ou apresente um dos fatores de risco — como ter histórico de familiares com diabetes, estar muito acima do peso ou ter mais que 25 anos.

Exame da curva glicêmica

Há ainda situações em que o especialista pode solicitar um exame mais específico, chamado de curva glicêmica ou teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Nele, é possível verificar se a paciente tem pré-diabetes, diabetes, resistência à insulina e mais uma série de complicações.

A análise é realizada a partir da observação da concentração de glicose no sangue. A recomendação é que a mulher esteja em jejum, ingira uma espécie de xarope adocicado, disponibilizado pelo laboratório e, logo em seguida, retire uma amostra de sangue. O processo é bem similar ao exame tradicional de glicemia.

Como é feito?

A medição da taxa de glicose é feita por meio de um exame de sangue comum. De preferência, o procedimento deve ser realizado pela manhã e, obrigatoriamente, a paciente precisará ficar, no mínimo, 8 horas em jejum.

Ao chegar ao hospital ou laboratório, a gestante terá que beber um líquido açucarado e, posteriormente, retirar uma amostra de sangue. Em seguida, a recomendação é fazer um repouso de 2 horas e voltar a retirar uma nova amostra após esse período.

Com a conclusão do exame, a gestante pode voltar às suas atividades normais, alimentar-se bem e aguardar o resultado. Se, por acaso, o resultado apresentar sintomas de diabetes gestacional, a paciente será encaminhada para um nutricionista, para que o profissional preste o devido acompanhamento e indique uma dieta específica.

Urina

O exame de urina é fundamental para verificar possíveis problemas no trato urinário e renal. A avaliação é completamente indolor e rápida e pode oferecer informações altamente relevantes para a saúde da mãe e do bebê. A presença de sangue, por exemplo, é sinal de que a mamãe está com alguma inflamação ou infecção.

É comum que a gestante precise fazer dois tipos de exames de urina em todos os trimestres da gravidez. O primeiro deles — chamado de EAS ou urina tipo I — serve para detectar, principalmente, a presença de sangue, pus (leucócitos) e proteínas no xixi. Existem ainda outras questões que esse procedimento consegue analisar. São elas:

  • a glicose;
  • o PH da urina;
  • as cetonas;
  • a bilirrubina.

Já o segundo exame — chamado de urocultura — tem o objetivo de identificar possíveis bactérias na urina. Caso elas sejam detectadas, mesmo quando não há sinais clínicos de infecção, é necessário tratá-las com antibióticos para evitar riscos na gestação.

O procedimento é simples, não requer nenhum preparo especial ou jejum. Para obter um resultado certeiro, é necessário colher cerca de 40 a 50 ml de urina, que deve ser armazenada em um potinho plástico específico. Preferencialmente colher a primeira urina da manhã, quando não for possível colher após no mínimo 2 horas sem urinar.

Segundo os profissionais da área, na hora de coletar o líquido também é interessante descartar o primeiro jato de urina que sai, uma vez que esse material pode apresentar impurezas típicas do canal urinário.

Sorologias

Os exames sorológicos indicam a presença de HIV, hepatite B, rubéola, sífilis, herpes, toxoplasmose e outras doenças que podem gerar malformações ou infecções no feto.

Por esse motivo, ele é solicitado logo no início da gestação. Dessa forma, caso dê positivo, um tratamento para evitar a transmissão da doença é iniciado imediatamente.

Vale lembrar que todas as gestantes precisam passar por esse exame, já que elas podem estar infectadas sem saber. A seguir, explicaremos melhor sobre a importância de identificar essas doenças precocemente.

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Hepatite B e C e citomegalovírus

A identificação de doenças no organismo materno, como a hepatite B e C e o citomegalovírus, é essencial para garantir a saúde do bebê. Isso porque essas complicações têm o poder de influenciar no desenvolvimento do feto e causar sérios problemas para a gestante.

A hepatite B, por exemplo, é uma inflamação desenvolvida no fígado e que, entre os seus sintomas, apresenta cansaço, febre, náuseas, vômito e muita dor na região abdominal. Quando não tratada, essa complicação na gravidez pode se tornar crônica e ocasionar outros danos sérios ao organismo — e um deles é o câncer de fígado.

Os anticorpos referentes ao contato da mãe com essas doenças são analisados por um médico especialista, por meio de uma coleta de amostras de sangue. A avaliação das hepatites e do citomegalovírus deve ser feita nas primeiras consultas do pré-natal, bem como no meio e no fim da gestação.

Se for confirmado que a mulher está infectada, ela deverá consultar imediatamente um médico, que indicará o tratamento mais adequado para o quadro. Conforme a situação, é possível que a intervenção seja realizada somente com repouso e dietas específicas ou com remédios exclusivos. Tudo dependerá da gravidade da doença.

Toxoplasmose e rubéola

O exame de rubéola ou toxoplasmose é feito por meio da medição de anticorpos que são produzidos pelo organismo quando existe a presença dessas doenças. Essa medição pode ser realizada de forma simples e prática, por meio de um exame de sangue comum.

Se os anticorpos forem identificados, é sinal de que a gestante já teve contato com a doença ou que está infectada naquele momento. Caso a mulher seja contaminada durante a gestação, ela correrá o risco de desenvolver problemas neurológicos e malformação estrutural do feto.

Essas análises são realizadas na primeira consulta do pré-natal, no segundo trimestre e repetidos no terceiro trimestre, ou seja, no fim da gravidez.

No caso da Toxoplasmose, o tratamento deve ser iniciado logo que possível.

Exame de fezes

Apesar de ser feito com menos frequência do que os demais, o exame de fezes é realizado para garantir que a saúde da futura mamãe está em dia. No caso, a avaliação é indicada para observar se há a existência de parasitas no intestino — ou verminoses —, que podem causar anemia nas gestantes, afetando diretamente no desenvolvimento do feto.

O exame de fezes só é feito na primeira consulta do pré-natal e repetido quando a gestante apresenta sintomas ou suspeita de contágio durante os nove meses de gravidez.

De qualquer forma, vale lembrar que essas complicações não são comuns em regiões com saneamento básico e, muitas vezes, o exame é realizado como forma de prevenção. Se o resultado der positivo, o médico deverá analisar a gravidade do caso. De acordo com o quadro, o profissional indicará as melhores opções de tratamento e que, obviamente, não prejudiquem a mãe ou o bebê.

Como é feito?

A coleta das fezes pode variar conforme as exigências do laboratório. Ainda assim, na maioria das vezes, o material deve ser armazenado na geladeira por, no máximo, 24 horas. Além disso, esse procedimento deve ser feito com extremo cuidado, para que não tenha nenhum tipo de contaminação, seja com a urina, seja com o vaso sanitário. Para isso, a paciente deverá:

  • evacuar em um recipiente reservado somente para essa finalidade;
  • coletar pouca quantidade do material com uma pazinha, que é disponibilizada pelo laboratório. Em seguida, colocar as fezes dentro do pote, que vem junto com a pá;
  • escrever o nome completo e colocar as identificações em uma etiqueta, colá-la na tampa do frasco e guardar o material na geladeira.

E então, gostou de saber mais sobre os principais exames pré-natal? Para garantir uma gravidez mais segura e tranquila, procure seguir todas as recomendações médicas e fazer todos os procedimentos solicitados. Você não vai se arrepender!

Agora que você já se aprofundou no assunto, que tal tirar as suas dúvidas sobre outras questões importantes na gravidez? Aproveite a leitura, confira nosso outro post e descubra as 7 dúvidas que podem surgir na sua primeira consulta ao obstetra!

Categorias: Gravidez , Pré-natal

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    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    (CRM: 5279398-1)
    Residência Médica em Ultrassonografia Obstétrica e Geral;
    Ginecologia Infanto Puberal (criança e adolescente);
    Atua como ginecologista obstetra há 12 anos.

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