As mães brasileiras têm amamentado cada vez mais os seus bebês. Na década de 70, o aleitamento materno era mantido, em média, até os dois meses e meio. Em 2006, essa média subiu para 14 meses, colocando o Brasil como país de referência no estímulo à amamentação, segundo uma pesquisa divulgada pela revista The Lancet.
O aleitamento exclusivo até os seis meses de vida, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde, também cresceu, passando de apenas 2% das crianças, na década de 80, para 39% em 2006. O índice de crianças amamentadas até os dois anos ficou em 25%, segundo o estudo da revista inglesa.
Os benefícios do leite materno para a criança e a mulher são inúmeros e não é por acaso que os órgãos internacionais e nacionais de saúde estimulam a amamentação até os dois anos de idade. Mas, e quando a mulher deseja amamentar por mais tempo? Há um momento ideal para fazer o desmame do bebê?
No nosso post de hoje vamos falar sobre amamentação prolongada e seus prós e contras para a mamãe e o bebê. Continue a leitura e confira!
Qual a importância de manter o leite materno nos 6 primeiros meses?
Até os seis meses de vida, o leite materno oferece todos os nutrientes que o bebê precisa para se desenvolver com saúde, além de fornecer importantes anticorpos para o amadurecimento do seu sistema imunológico.
Além disso, antes dessa idade, o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo e não digere bem outros alimentos. A criança ainda não aprendeu a sentar e deglutir, habilidades que são importantes para a mastigação e processamento de outros alimentos.
Dica: 11
As mães brasileiras têm amamentado cada vez mais os seus bebês. Na década de 70, o aleitamento materno era mantido, em média, até os dois meses e meio. Em 2006, essa média subiu para 14 meses, colocando o Brasil como país de referência no estímulo à amamentação, segundo uma pesquisa divulgada pela revista The Lancet.
O aleitamento exclusivo até os seis meses de vida, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde, também cresceu, passando de apenas 2% das crianças, na década de 80, para 39% em 2006. O índice de crianças amamentadas até os dois anos ficou em 25%, segundo o estudo da revista inglesa.
Os benefícios do leite materno para a criança e a mãe são vastos, e por isso, tanto órgãos internacionais quanto nacionais de saúde recomendam a amamentação até os dois anos de idade. Mas, o que acontece quando a mulher deseja continuar amamentando por um período mais longo? Existe um momento certo para iniciar o desmame do bebê?
Vamos falar sobre amamentação prolongada e seus prós e contras para a mamãe e o bebê. Continue a leitura e confira!
Qual a importância de manter o leite materno nos 6 primeiros meses?
Até os seis meses de vida, o leite materno oferece todos os nutrientes que o bebê precisa para se desenvolver com saúde, além de fornecer importantes anticorpos para o amadurecimento do seu sistema imunológico.
Além disso, antes dessa idade, o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo e não digere bem outros alimentos. A criança ainda não aprendeu a sentar e deglutir, habilidades importantes para a mastigação e processamento de outros alimentos.
Dica: 11 dúvidas sobre amamentação: esclarece-as agora!
O leite materno perde importância após os dois anos?
De forma alguma. Apesar da criança precisar de mais calorias e nutrientes que o leite materno sozinho pode fornecer,é recomendado manter o aleitamento materno, junto a introdução de novos alimentos na dieta, até os dois anos de idade.
A dieta de uma criança de dois anos já é capaz de suprir todas as suas necessidades nutricionais, mas isso não faz com que o leite materno deixe de fornecer outros nutrientes e, principalmente, anticorpos e agentes de defesa.
Quais são os benefícios da amamentação prolongada?
Apesar de o aleitamento já ter cumprido sua função nos primeiros dois anos de vida da criança, os benefícios do leite materno continuam a existir durante a amamentação prolongada. Abaixo listamos alguns deles.
Redução dos riscos de sobrepeso e obesidade
Uma pesquisa desenvolvida na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, comprovou que para cada mês de aleitamento materno há uma redução de 4% nos riscos de uma criança se tornar obesa. Assim, um bebê com aleitamento exclusivo até os seis meses já teria 24% menos chances de ser obeso, estendendo-se o benefício quanto mais longo for o período de amamentação.
Dica: Entenda os benefícios da amamentação
A composição do leite materno é ideal para atender às necessidades nutricionais da criança, contando ainda com o hormônio leptina, que ajuda a regular a sensação de saciedade. Assim, naturalmente, a criança para de mamar quando se sente satisfeita, criando o hábito de respeitar sua saciedade, evitando o consumo exagerado de calorias.
Reforço da imunidade
Crianças que mamam no peito adoecem menos, porque o leite materno traz, além de vitaminas, minerais e gorduras, outros nutrientes essenciais para a proteção do organismo: hormônios, células de defesa e imunoglobulinas.
Experimentos feitos com o leite materno demonstraram que sua capacidade de combater infecções se mantém, mesmo após três anos de amamentação. Esse é um benefício enorme para crianças que vão começar a frequentar creches e escolas, pois é quando ficam mais expostas a novos vírus e bactérias e tendem a adoecer mais.
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Controle menstrual e da TPM
A amamentação pode adiar o retorno da menstruação e dos efeitos da tensão pré-menstrual (TPM) no pós-parto. Entretanto, é importante lembrar que ela não funciona como contraceptivo e é preciso usar um método de proteção caso não queira um novo bebê.
Aconchego e segurança
A amamentação não é apenas uma fonte de alimento, ela também é um momento de aconchego e carinho. Por isso, a amamentação prolongada traz mais segurança afetiva para a criança. Um desmame prematuro, por outro lado, pode trazer um sentimento de insegurança, deixando a criança mais apegada.
Quais são os contras da amamentação prolongada?
Nutricionalmente, a amamentação prolongada só será um problema se a criança mamar mais que comer outros alimentos. Como dissemos acima, o leite materno já não supre as necessidades nutricionais da criança, especialmente de ferro. Se a dieta não for equilibrada, com o leite apenas como suplemento, pode haver falta de vitaminas e outros nutrientes.
Prolongar a amamentação também pode ser um problema se a ideia do desmame traz algum sofrimento emocional para a mãe, fazendo com que ela seja mais dependente da amamentação que a criança. Nesse caso, é aconselhável buscar a ajuda de um psicólogo para fazer a transição.
Dica: Como aumentar a produção e a qualidade do leite materno?
Há uma idade ideal para o desmame?
Quanto mais natural for o desmame, melhor para a criança e a mãe. Você e seu filho vão saber o momento certo de abandonar o peito.
Quando há a amamentação prolongada, em geral, entre três e quatro anos, a própria criança deixa de mamar. Porém, isso pode acontecer antes, se ela se sentir segura e menos dependente do afeto sentido durante as mamadas. Se você decidir desmamar seu filho antes disso, negociar o desmame para que seja o mais tranquilo é o melhor a se fazer.
Converse com a criança e explique por que já não tem mais o leite materno. Procure distraí-la com outros alimentos ou afazeres quando ela procurar o seio. E seja firme, não ceda aos pedidos da criança durante o desmame para não deixá-la confusa e dificultar o processo.
Quais são as dificuldades de manter uma amamentação prolongada?
A disponibilidade de tempo é um dos grandes obstáculos para manter a amamentação prolongada, especialmente para as mães que trabalham fora de cara.
Mas, se esse for o seu desejo, é possível retirar o leite materno para deixar para a criança enquanto você está fora e também manter as mamadas no início da manhã e à noite, quando você está em casa.
Outra grande dificuldade é a falta de apoio e o julgamento que as mães que amamentam crianças com mais de um ano podem sentir, especialmente nos lugares públicos. Olhares tortos e perguntas inconvenientes, infelizmente, são comuns.
Dica: Amamentação em público: entenda como lidar com essa questão
Não deixe que essa desaprovação seja um obstáculo para que você e seu filho curtam a amamentação por mais tempo. Vocês só têm a ganhar!
Gostou do nosso post sobre amamentação prolongada? Confira todas as nossas dicas aqui no blog e saiba tudo sobre amamentação, gravidez, maternidade e armazenamento de células-tronco!
ntrole menstrual e da TPM
A amamentação pode adiar o retorno da menstruação e dos efeitos da tensão pré-menstrual (TPM) no pós-parto. Entretanto, é importante lembrar que ela não funciona como contraceptivo e é preciso usar um método de proteção caso não queira um novo bebê.
Aconchego e segurança
A amamentação não é apenas uma fonte de alimento, ela também é um momento de aconchego e carinho. Por isso, a amamentação prolongada traz mais segurança afetiva para a criança. Um desmame prematuro, por outro lado, pode trazer um sentimento de insegurança, deixando a criança mais apegada.
Quais são os contras da amamentação prolongada?
Nutricionalmente, a amamentação prolongada só será um problema se a criança mamar mais que comer outros alimentos. Como dissemos acima, o leite materno já não supre as necessidades nutricionais da criança, especialmente de ferro. Se a dieta não for equilibrada, com o leite apenas como suplemento, pode haver falta de vitaminas e outros nutrientes.
Prolongar a amamentação também pode ser um problema se a ideia do desmame traz algum sofrimento emocional para a mãe, fazendo com que ela seja mais dependente da amamentação que a criança. Nesse caso, é aconselhável buscar a ajuda de um psicólogo para fazer a transição.
Dica: Como aumentar a produção e a qualidade do leite materno?
Há uma idade ideal para o desmame?
Quanto mais natural for o desmame, melhor para a criança e a mãe. Você e seu filho vão saber o momento certo de abandonar o peito.
Quando há a amamentação prolongada, em geral, entre três e quatro anos, a própria criança deixa de mamar. Porém, isso pode acontecer antes, se ela se sentir segura e menos dependente do afeto sentido durante as mamadas. Se você decidir desmamar seu filho antes disso, negociar o desmame para que seja o mais tranquilo é o melhor a se fazer.
Converse com a criança e explique por que já não tem mais o leite materno. Procure distraí-la com outros alimentos ou afazeres quando ela procurar o seio. E seja firme, não ceda aos pedidos da criança durante o desmame para não deixá-la confusa e dificultar o processo.
Quais são as dificuldades de manter uma amamentação prolongada?
A disponibilidade de tempo é um dos grandes obstáculos para manter a amamentação prolongada, especialmente para as mães que trabalham fora de cara.
Mas, se esse for o seu desejo, é possível retirar o leite materno para deixar para a criança enquanto você está fora e também manter as mamadas no início da manhã e à noite, quando você está em casa.
Outra grande dificuldade é a falta de apoio e o julgamento que as mães que amamentam crianças com mais de um ano podem sentir, especialmente nos lugares públicos. Olhares tortos e perguntas inconvenientes, infelizmente, são comuns.
Dica: Amamentação em público: entenda como lidar com essa questão
Não deixe que essa desaprovação seja um obstáculo para que você e seu filho curtam a amamentação por mais tempo. Vocês só têm a ganhar!
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Categorias: Curiosidades da gravidez , Gravidez
Caro Leitor,
A CordVida produz o conteúdo desse blog com muito carinho e com o objetivo de divulgar informações relevantes para as futuras mães e pais sobre assuntos que rondam o universo da gravidez. Todos os artigos são constituídos por informações de caráter geral, experiências de outros pais, opiniões médicas e por nosso conhecimento científico de temas relacionados às células-tronco. Os dados e estudos mencionados nos artigos são suportados por referências bibliográficas públicas. A CordVida não tem como objetivo a divulgação de um blog exaustivo e completo que faça recomendações médicas. O juízo de valor final sobre os temas levantados nesse blog deve ser estabelecido por você em conjunto com seus médicos e especialistas.