Mesmo para aquelas mães que já têm filhos, ter um novo bebê significa que o temido primeiro trimestre estará em breve de volta ao lar. E, embora, muitas delas adorem afirmar que tudo está indo super bem, é importante que as mamães de primeira viagem saibam que estar tudo bem não é sinônimo de paz e tranquilidade — definitivamente.
Na verdade, o que acontece é bem o oposto. Para bebês saudáveis, o normal é chorar muito, essa é a forma como ele se expressa, se comunica, mostra que está sentindo dor ou fome, por exemplo. Além disso, o sono é bastante irregular (embora bebês possam dormir até 18 horas nessa fase, os intervalos não seguem uma regra e tampouco assumem uma rotina). Essa é também a fase das cólicas, e tudo isso costuma deixar os pais de cabelo em pé!
Mas o importante é não se desesperar e entender o que acontece, mês a mês, durante os 3 primeiros meses do bebê. Pronta para descobrir como vai ser?
O primeiro mês
Se comparados aos demais mamíferos da Terra, os seres humanos estão um pouco atrasados no que diz respeito ao processo de formação do corpo durante a gestação. Na verdade, quando nascemos nós ainda não estamos devidamente prontos para o mundo. A formação de alguns órgãos e dos sentidos, por exemplo, só termina algum tempo depois de nascidos.
Por isso, prepare-se: o primeiro mês é de um intenso relacionamento entre mãe e filho. Isso porque o bebê precisa estreitar esse vínculo e ele faz isso por meio das mamadas, dos carinhos que recebe, etc. Assim, ele supre suas necessidades e vai construindo uma confiança.
Veja uma listinha do que pode acontecer:
- O bebê pode chorar muito (por causa do medo e da insegurança);
- É normal fazer muito cocô e xixi (porque o intestino e a bexiga ainda estão em formação);
- O recém-nascido vai querer companhia o tempo todo;
- Ele vai dormir bastante (embora não pareça).
É claro que isso varia um pouco de bebê para bebê, mas em geral o quadro é bem parecido em todos os lares. Portanto, a dica fundamental é oferecer todo apoio emocional, amor e carinho que seu filho precisa. Esse período é intenso mesmo e o aconselhável, pelos médicos, é deixar o bebê mamar livremente e não tentar controlar horários.
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O segundo mês
A natureza é sábia. O primeiro mês é tão assustador, confuso e cansativo que, antes de você ter um ataque dos nervos vai observar no rostinho do seu bebê os esboços dos primeiros sorrisos — e isso muda todo o cenário.
Nessa fase, já mais adaptado ao ambiente, o recém-nascido começa a enxergar melhor, identificar alguns rostos quando estão perto e, principalmente, as vozes dos pais. Daí a tendência de ele não gostar muito de colos alheios.
Nesse período é importante que ele comece a construir uma ideia de “rotina”. Durante o dia, procure estabelecer um lugarzinho aconchegante para ele dormir quando quiser, preferencialmente que não seja o mesmo de onde ele brinca. Para o sono da noite, o ideal é o berço no quarto do bebê.
Mas se por acaso os pais tiverem optado por colocar o moisés ao lado da cama, tudo bem. Só fiquem atentos ao momento adequado de fazer essa mudança, antes que ela se torne sofrida para o neném.
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O terceiro mês
No último dos 3 primeiros meses do bebê, parece que as coisas vão entrando, aos poucos, nos eixos. A mãe já consegue identificar traços do comportamento do filho, como os tipos de choro, os horários de pico da manha, das cólicas, do sono e assim por diante.
Então, a dica básica é: assim que o bebê começar a dar os primeiros sinais de que está precisando de alguma coisa, ligue o “radar materno” e supra essa demanda. Mas que fique claro que é importante deixar o bebê se expressar, pedir, reclamar, chorar. Isso faz parte do seu desenvolvimento psicoemocional.
Não tente adivinhar o que ele quer e dar antes da hora, apenas não precisa mais deixá-lo berrando (como acontecia quando você ainda não sabia o que fazer).
A parte boa é que no final do primeiro trimestre o recém-nascido já está bem mais firme, já sorri bastante, tenta se comunicar fazendo sons e até tenta demonstrar afeto, por exemplo.
É muito gostoso devolver tudo isso em forma de carinho, atenção, aconchego e muito amor. Firmar laços fortes com o seu filho é uma construção positiva para a vida toda.
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Vale lembrar que o pediatra deve ser o melhor amigo da mãe, principalmente nos primeiros aninhos de vida. Portanto, mesmo que haja bastante informação na internet, não deixe de consultar seu médico e ligar pra ele se pintar alguma dúvida, combinado?
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Categorias: Criança
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