O cordão umbilical é um tubo que conecta o bebê à placenta, sendo responsável pela troca de nutrientes, oxigênio e excretas. Composto de duas artérias e uma veia envoltas em um material gelatinoso — a geleia de Wharton — o cordão umbilical comunica o sistema circulatório do bebê, através do umbigo, aos vasos da placenta, estando inserido no centro dessa estrutura. A placenta, por sua vez, se comunica aos vasos maternos, fazendo as trocas necessárias.
Principais perguntas sobre o cordão umbilical
Qual o tamanho do cordão umbilical?
Ao final da gravidez, o cordão umbilical mede cerca de 50 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro.
Como o cordão umbilical é formado?
Nas primeiras semanas de gestação, quando o zigoto se fixa à parede uterina, ele começa a desenvolver vasos sanguíneos denominados de vilosidades coriônicas. Essas vilosidades penetram na parede uterina, dando origem à placenta, e combinam-se com outras estruturas embrionárias — o alantoide, o saco amniótico e o saco vitelino.
As vilosidades também dão origem ao cordão umbilical, fazendo a comunicação com o embrião que se desenvolve. Todo esse processo estará completo por volta da quinta semana de gestação.
Dica: Confira o passo a passo da coleta das células-tronco do cordão umbilical
Como o bebê se nutre antes da formação do cordão umbilical?
A placenta é órgão responsável pela nutrição do bebê dentro do útero. Mas antes que ela e o cordão umbilical estejam prontos, o bebê utiliza os nutrientes presentes no saco vitelino para se desenvolver.
Como o cordão umbilical funciona? Qual a função do cordão umbilical?
A veia umbilical carrega o sangue oxigenado e os nutrientes da placenta para o bebê. Já as artérias umbilicais fazem o percurso contrário, trazendo as excretas e o sangue desoxigenado do bebê para o sangue materno. A geleia de Wharton ajuda a manter os vasos abertos e o fluxo de sangue constante.
Dica: Como funciona a coleta de células-tronco para cada tipo de parto
O que acontece com o cordão umbilical depois do parto, quando ele é cortado?
Assim que o cordão umbilical é cortado, a falta de oxigênio altera as pressões dentro dos vasos do bebê, possibilitando a abertura das artérias que trazem o sangue dos pulmões e permitindo que o líquido dentro desses órgãos seja absorvido. Isso faz com que se crie uma via aérea entre a boca e os pulmões e o bebê comece a respirar, passando de uma pele roxinha a um tom mais rosado.
Por que realizar a coleta de células-tronco do cordão umbilical?
As células presentes no sangue do cordão umbilical são usadas como opção terapêutica para o tratamento de doenças relacionadas ao sangue há mais de 20 anos, além de serem alvo de pesquisas de outras diversas doenças. Essas células apresentam algumas vantagens versus outras células tronco adultas, como por exemplo as da medula óssea. Confira algumas das vantagens abaixo:
- As células-tronco do cordão umbilical são mais imaturas, o que permite uma menor compatibilidade entre o doador e o paciente para que o transplante seja bem-sucedido.
- A probabilidade de complicações pós-transplante é menor do que a das células-tronco da medula de outro indivíduo; por apresentar menos doença do enxerto contra o hospedeiro.
- Sua coleta é simples, não invasiva, além de ser totalmente indolor e de não oferecer riscos para a mãe ou para o bebê.
- Uma vez coletadas, as células serão processadas e posteriormente criopreservadas, ficando disponíveis para uso.
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A coleta de células-tronco do cordão umbilical é dolorosa para o bebê?
Não. Não há dor para o bebê e nem para a mãe. Isso porque, diferente do procedimento realizado em adultos, não há necessidade de procedimentos anestésicos ou de incisões adicionais no corpo da mãe ou do bebê. Existe uma grande quantidade de células-tronco tanto no sangue, quanto no tecido do cordão umbilical e o parto é um momento único para realizar a coleta dessas células.
O sangue e o tecido do cordão umbilical são coletados imediatamente após o nascimento do bebê e sua completa separação do cordão umbilical. A coleta pode ser feita tanto em partos normais como em cesarianas, através de um procedimento totalmente indolor.
Tratamentos com as células-tronco do sangue do cordão umbilical
A terapia com células-tronco do sangue do cordão no tratamento de doenças relacionadas ao sangue vem sendo utilizada há mais de 20 anos em todo o mundo, estando consagrada inclusive no Brasil. Nesse meio tempo, mais de 80 tipos de patologias foram combatidas com esse método, incluindo leucemias, falências medulares, imunodeficiências e outras doenças hematológicas, do metabolismo ou hereditárias.
Além disso, diversas doenças têm sido alvo de pesquisas com células-tronco do sangue do cordão, que podem virar uma opção de tratamento no futuro. Entre elas, a paralisia cerebral, o Mal de Parkinson, a fibrose cística, lesões nas articulações, o diabetes e doenças cardíacas, muitas dessas consideradas hoje como problemas sem cura.
Já as células-tronco do tecido do cordão são investigadas para uso terapêutico no tratamento de doenças como diabetes (tipo I e II), cirrose hepática, doenças cardíacas, Alzheimer, câncer de mama e lesões esportivas. Ensaios clínicos também demonstram que a célula-tronco do sangue do cordão umbilical é capaz de se expandir por mais vezes, quando colocada em cultura junto com células-tronco do tecido. Isto contribuiu para a recuperação mais rápida da medula óssea em tratamento.
Onde armazenar células-tronco: em bancos públicos ou privados?
Embora existam essas duas alternativas, é importante ter em mente que preservar o sangue do cordão umbilical em um banco privado é a única forma de garantir que o bebê e seus parentes terão acesso exclusivo ao material, a qualquer momento. Isso porque, ao ser destinado ao banco público, o material fica disponível para qualquer paciente que tenha compatibilidade e precise do tratamento.
Ao ser mantido em um banco privado, o material pertence aos pais até que o filho complete 18 anos de idade. A partir daí, ele se torna responsável por gerir e tomar decisões relativas às suas células-tronco, podendo beneficiar a si próprio ou a familiares com elas. Já no banco público, o armazenamento é uma doação não identificada e, portanto, disponível para uso público.
Outro benefício de optar pelo banco privado é que apenas nele é possível armazenar também o tecido do cordão umbilical, um serviço ainda exclusivo de bancos privados no Brasil.
Independente de se armazenar em um banco público ou privado, é muito importante que os pais possam tomar uma decisão livre e esclarecida em relação ao valor das células-tronco do cordão umbilical, um material rico que é diariamente descartado nas maternidades do país.
Atualmente, mais de 99% dos cordões umbilicais são, infelizmente, descartados como lixo hospitalar no Brasil, um material valioso que, se armazenado em bancos públicos ou privados, pode contribuir para o tratamento de tantas famílias que precisam.
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O que leva os pais a armazenarem células-tronco do cordão umbilical dos seus bebês?
Como esse é um assunto relativamente novo na medicina, é natural que muitos casais ainda tenham dúvidas em relação a coletar e armazenar essas células após o nascimento de seus filhos.
Muitos pais optam por armazenar as células-tronco do cordão umbilical de seus bebês em bancos privados porque essa é uma das maneiras de assegurar uma fonte 100% compatível com seus filhos, aumentando as chances de sucesso de um tratamento ou transplante, caso ele precise no futuro.
Essas células-tronco também apresentam boas chances de compatibilidade para serem utilizadas em irmãos ou outros parentes diretos, que tenham relação sanguínea com a criança.
Além de ser um procedimento rápido, simples e indolor para a mãe e o bebê. Se os benefícios dessa coleta e armazenamento das células-tronco podem ser tão importantes para o futuro da saúde do seu filho e da sua família, por que não optar por usufruir dessa tecnologia?
A CordVida é pioneira em oferecer um serviço completo de armazenamento de células tronco, incluindo sangue e tecido do cordão umbilical, trazendo para o Brasil técnicas consagradas no exterior em termos de segurança e qualidade no processamento, no isolamento e no armazenamento de células-tronco mesenquimais do tecido de cordão, e pode te ajudar a garantir um futuro brilhante para sua família.
Dica: 10 dúvidas que as futuras mamães têm sobre a coleta de células-tronco!
Só a CordVida é licenciada no Brasil para o uso da tecnologia de processamento de células do tecido do cordão TRT Tissue Regeneration Therapeutics Inc. – Canadá. Esse protocolo é compatível com o possível uso em humanos, sem o uso de reagentes derivados de animais.
Sempre atentos ao potencial da medicina regenerativa, foi a 1ª empresa brasileira a enviar uma amostra de células-tronco de uma criança brasileira com paralisia cerebral para participar do protocolo experimental da Duke University, na Carolina do Norte (EUA). Hoje, metade das amostras utilizadas por bancos privados em tratamentos foram liberadas pela CordVida. Isso inclui tratamento ou transplantes em centros de referência no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos.
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A CordVida produz o conteúdo desse blog com muito carinho e com o objetivo de divulgar informações relevantes para as futuras mães e pais sobre assuntos que rondam o universo da gravidez. Todos os artigos são constituídos por informações de caráter geral, experiências de outros pais, opiniões médicas e por nosso conhecimento científico de temas relacionados às células-tronco. Os dados e estudos mencionados nos artigos são suportados por referências bibliográficas públicas. A CordVida não tem como objetivo a divulgação de um blog exaustivo e completo que faça recomendações médicas. O juízo de valor final sobre os temas levantados nesse blog deve ser estabelecido por você em conjunto com seus médicos e especialistas.