Criança

5 doenças de verão que acometem os bebês e como preveni-las

A época mais quente e ensolarada do nosso calendário já está chegando. E, se alguns adultos já sofrem nesse período, você pode imaginar como os dias de sol podem ser incômodos para as crianças, não é mesmo? Além da irritação e mal-estar, há uma série de doenças de verão capazes de atingir os pequenos.

As mais comuns são insolação, otite, micoses, gastroenterites e diversas outras. O segredo é conhecer a fundo cada uma delas, para saber como evitá-las ou tratá-las.

Quer saber mais? Para ajudá-la nessa tarefa, criamos esse post com os principais problemas desse período do ano, bem como algumas dicas para deixar o seu bebê longe deles. Anote as dicas e fique preparada!

1. Insolação

Se existe um vilão do verão, é a insolação — também conhecida como excesso de exposição ao sol. Como o nome já diz, essa complicação surge quando adultos ou crianças ficam demasiadamente expostos sob a iluminação solar direta, o que pode acarretar uma série de danos à saúde. Os sintomas mais frequentes da insolação são:

  • mal-estar;
  • dor de cabeça intensa;
  • febre;
  • tontura;
  • náusea.

O melhor jeito de evitar essa condição é não levar o seu bebê para a praia ou piscina, caso ele tenha menos do que 6 meses. Nesses casos, o indicado é expor a criança somente nos horários em que a incidência solar está mais fraca, como é o caso do período antes das 10h e logo após às 16h.

Caso o seu filho já tenha uma idade avançada e goste de brincar nesses locais, não deixe de aplicar um protetor solar, exclusivo para o público infantil, e reaplicá-lo a cada 3 horas. Também é importante não ficar muito tempo no sol, fazendo pequenos intervalos durante esse período.

Lembre-se: beber água é fundamental. Sempre que planejar visitar áreas ao ar livre, leve com você algumas garrafinhas de água ou sucos naturais. Esse cuidado é imprescindível para que a criança mantenha o corpo hidratado.

Dica: Entenda a importância do banho de sol para em recém-nascido

2. Otite

A otite é uma das doenças de verão que mais atingem os pequenos. Para quem não imagina, a complicação é nada mais do que um processo inflamatório de uma membrana que fica dentro do conduto auditivo.

Uma das principais causas do problema está no contato frequente com a piscina ou água do mar, fazendo com que a região acumule muita umidade ou excesso de água — um prato cheio para os fungos e bactérias.

Como resultado, a criança pode sentir dor intensa e zumbido no ouvido, o que demandará um acompanhamento médico com urgência. Portanto, se o seu filho reclamar de qualquer sensação desagradável no ouvido, fique atento!

Quer saber como evitar esse incômodo para o seu pequeno? É simples: assim que a criança sair do mar ou piscina, seque muito bem o canal do ouvido. Para isso, incline a cabeça para um lado e para o outro, para que toda a água do duto seja eliminada e não estimule um quadro infeccioso.

3. Micose

É provável que você já tenha ouvido falar na temida micose, certo? Esse problema de pele é muito comum durante os dias mais quentes e nós explicamos o motivo: no solo da praia ou próximo à piscina, existe uma série de fungos. Quando pisamos com os pés e mãos úmidos, esses micro-organismos encontram na pele um excelente lugar para se proliferarem.

É nesse momento que aparece a micose, e os sintomas não são nada agradáveis: lesões em formato circular, avermelhadas nas bordas, brancas por dentro, descamativas e que podem causar coceira intensa na região.

Para fugir dessa complicação, a dica é tirar a roupa de banho da criança sempre que sair do mar ou piscina. Fungos adoram lugares escuros, úmidos e abafados. Em resumo, deixe o seu pequeno sempre com trajes secos! Identificou as manchas da pele do seu filho? Em caso positivo, o melhor caminho é não aplicar nenhum tipo de pomada e levá-lo ao médico assim que possível.

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4. Gastroenterite

Durante as férias, é normal não nos preocuparmos em ficar na cozinha, preparando muitas refeições. Nesse período, priorizamos a praticidade e, muitas vezes acabamos investindo nas  refeições fora de casa. Contudo, esse hábito pode ser bastante nocivo para as crianças, uma vez que não conhecemos a procedência dos alimentos em muitos locais.

Isso faz com que, muitas vezes, os pequenos consumam alimentos que foram mal lavados ou que tiveram contato com água contaminada, um perigo que pode acarretar gastroenterite — a famosa intoxicação alimentar. Muito desagradável, essa complicação causa uma série de sintomas, tais como:

  • vômito;
  • diarreia;
  • dor abdominal
  • febre;
  • desidratação.

Se você deseja fugir do problema, o ideal é oferecer ao pequeno somente água mineral potável, que seja filtrada ou fervida. Além disso, procure disponibilizar refeições leves, com ingredientes muito bem higienizados, ou que, pelo menos, você confie na procedência. Evite, de todo modo, consumir pratos que são servidos nos quiosques de praia, como as frituras, peixes, camarões ou salgadinhos diversos.

Dica: Como cuidar do bebê recém-nascido em pleno verão?

5. Brotoeja

A brotoeja é um tipo de erupção na pele, causada, principalmente, pelo suor excessivo. Nas crianças e recém-nascidos, ela tende a aparecer nas regiões mais propensas ao suor, como é o caso do peito, pescoço, perto da fralda e nas diversas dobras do corpinho.

Há também situações em que o problema surge no couro cabeludo ou testa, que é quando o pequeno usa boné ou chapéu com frequência. Podemos dizer que não existe um perigo eminente na brotoeja, mas sim um sinal de que a criança está sentindo um calor excessivo.

A complicação se desenvolve da seguinte forma: quando as temperaturas estão bem elevadas, o corpo transpira para diminuir o calor. Porém, quando há muito suor, esse excesso é capaz de entupir os poros da pele e impedir que esses líquidos saiam, causando, assim, essa irritação.

Felizmente, essa obstrução não causa dor, mas, por outro lado, pode provocar coceira. Para aliviar os incômodos, comece refrescando o seu filho. Tire as suas roupas ou coloque peças que sejam bastante larguinhas, como vestidos ou camisetas. Também é fundamental manter a criança à sombra, em um local arejado e utilizar um pano umedecido para resfriar as áreas mais prejudicadas.

Não aplique talcos ou cremes sem a devida orientação médica — essa atitude pode piorar o quadro. Em último caso, prefira utilizar amido de milho, para conter a coceira.

E então, após o nosso post, ficou fácil identificar as doenças de verão mais comuns nos bebês? Caso identifique alguma delas, fique tranquila, sigas as nossas orientações e procure um pediatra. Vale a pena!

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    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    (CRM: 876879RJ)
    Graduação em Medicina pela Universidade Estácio de Sá;
    Residência Médica em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Residência Médica em Endocrinologia Pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Certificado de Atuação na Área de Endocrinologia Pediátrica (CAAEP)- RJ; Mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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