Gravidez

Tudo que você precisa saber sobre o ultrassom

A ultrassonografia, conhecida também como ecografia, é um exame não invasivo que consiste na emissão de ondas de som com o intuito de criar uma imagem do que se pretende observar. No caso do ultrassom gestacional, observamos o feto, a placenta, os ovários, o útero, entre outros órgãos. Muitas mães ficam ansiosas quando vão fazer o ultrassom gestacional, mas essa é uma ansiedade que deve ser vista com bons olhos, pois com o exame será possível descobrir muitas coisas sobre como anda o seu bebê.

Neste post vamos contar tudo o que você precisa saber sobre o ultrassom para que tenha uma gestação tranquila e sem sustos. Confira!

O que é o ultrassom e como ele funciona?

O ultrassom, ou ultrassonografia, é um exame muito versátil que permite a diferenciação de órgãos devido às variações de seus componentes e densidades nas estruturas. Diferente do Raio-X, não apresenta radiação ionizante e o exame consiste na emissão de ondas de som de altas frequências, interpretadas por um computador para determinar o formato, a posição e os movimentos do bebê.

Para facilitar a realização do exame, passa-se um gel próprio na barriga da gestante e no aparelho.

Para que serve o ultrassom?

A ultrassonografia gestacional tem várias utilidades para se ter uma gravidez mais tranquila. Com ela, é possível determinar o sexo do bebê, a idade gestacional, o desenvolvimento, além de conseguir observar a presença de alguma malformação e rastrear anomalias cromossômicas, como a Síndrome de Down. É interessante notar que o exame também consegue captar os batimentos cardíacos fetais e os movimentos dos pulmões.

Aparelhos de ultrassons mais modernos são capazes até de obter uma imagem mais aproximada e te dar uma boa ideia de como será o rostinho do seu filho.

Quantos ultrassons devem ser realizados?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a realização de três exames durante a gestação, sendo uma no primeiro trimestre, entre 11ª e 14ª semanas de gestação, outra no segundo semestre, entre a 20ª e 24ª semana e no último trimestre, entre a 32ª e 36ª semana de gestação. Porém, cada gestação tem as suas peculiaridades, ficando a cargo do obstetra responsável determinar a necessidade da realização de mais exames.

Porém, é um exame necessário de ser feito, pois ele auxiliará o médico durante as consultas de pré-natal.

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Quais são as indicações para se realizar o exame de ultrassom?

No primeiro trimestre

A ultrassonografia é indicada para determinar a viabilidade da gestação, além de determinar a idade gestacional, o local de implantação do saco gestacional e o número de fetos. O exame mais indicado para esse momento é a ultrassonografia transvaginal.

No segundo trimestre

Nessa fase, será rastreada a presença de malformações e de síndromes cromossômicas. Além disso, o exame vai observar o coração do feto, assim como suas câmeras, a formação do cérebro, dos órgãos digestivos e de outros sistemas. Será também analisada a circunferência da cabeça, o tamanho do fêmur entre outras estruturas para que se possa determinar um crescimento adequado.

Nessa fase, o ultrassom morfológico do segundo semestre é o exame mais indicado.

No terceiro trimestre

Aqui o exame é solicitado para acompanhar o crescimento do bebê e verificar o nível de líquido amniótico, substância que envolve a placenta e ameniza choques mecânicos e térmicos. A posição do bebê e o grau de maturidade da placenta também são verificados.

Dica: Bebê saudável: cuidados que começam ainda na gestação

O ultrassom prejudica o bebê?

Por utilizar ondas de som, que não contêm radiação ionizante, o bebê não será prejudicado de nenhuma maneira. É um método de exame de imagem muito seguro e não invasivo que não gera danos para a mãe ou o filho. O ultrassom transvaginal pode causar algum desconforto para a gestante, mas sem nenhum problema para o bebê.

Todas as anormalidades são detectadas no exame de ultrassom?

Em torno de 10% dos casos, os problemas serão detectados somente no momento do nascimento e isso não depende sempre da experiência do examinador, mas sim da malformação em questão.

E se no exame de ultrassom for detectado algum problema? Como devo proceder?

Primeiramente, não se deve entrar em pânico. A realização de um novo exame é indicada para confirmar o achado anterior. Se o achado persistir, o melhor a fazer é entrar em contato com os seus médicos de confiança, pois eles serão importantes para oferecer o tratamento e o suporte mais adequado.

Alguns problemas podem ser corrigidos ainda com o bebê dentro da barriga da mãe. Por exemplo, os cardíacos podem ser tratados com remédios, problemas do trato urinário, como eventuais bloqueios, podem ser corrigidos com cirurgias ainda dentro da barriga.

Porém, o mais importante é que diante de um eventual problema, o médico é capaz de planejar com antecedência a melhor maneira de atender ao seu bebê após o nascimento, além de ajudar os pais a enfrentarem melhor a situação.

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Quando será descoberto o sexo do bebê? Essa informação é sempre confiável?

Esse é um dos momentos mais esperados pelo casal. Será um menino ou uma menina? Por volta da 11ª semana de gestação, começa a diferenciação das genitálias — antes disso elas são muito parecidas —, mas o sucesso dessa resposta depende muitas vezes da qualidade do equipamento e as habilidades e experiências do profissional. Alguns fatores, como obesidade materna e gestação de múltiplos, por exemplo, podem prejudicar a visualização do sexo.

A gravidez é uma fase importante na vida de muitas mulheres. E para viver esse momento mais tranquilamente, algumas medidas podem ser tomadas, como a realização do ultrassom gestacional. Exame seguro e não invasivo, ele é importante para determinar desde o sexo do bebê e o seu desenvolvimento até a presença de alguma malformação. Por isso, ele deve ser feito pelo menos três vezes durante a gestação.

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Categorias: Gravidez , Pré-natal

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    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    (CRM: 5279398-1)
    Residência Médica em Ultrassonografia Obstétrica e Geral;
    Ginecologia Infanto Puberal (criança e adolescente);
    Atua como ginecologista obstetra há 12 anos.

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