Gravidez

Quais são as principais causas de dores na gravidez?

As dores na gravidez não são, necessariamente, motivo para pânico. Seu corpo está em transformação e com isso, sentir alguma dor ou outra é inevitável. Isso porque todos os órgãos precisam se ajustar para dar espaço ao bebê que está crescendo.

Essa é uma fase de grandes mudanças e você vê no espelho apenas a parte física, mas por dentro, as transformações também são grandes. Estômago, bexiga, coração, tudo terá que se reencaixar para que o bebê também tenha o seu espaço.

Confira o post que preparamos e não se assuste com as possíveis dores na gravidez!

Cólicas

Podem ser normais, sim. Com o aumento da barriga, os músculos e tecidos são pressionados. Assim, se você estiver deitada quando sentir a dor, tente mudar a posição para ver se fica mais confortável.

Algumas vezes a gestante pode também sentir gases e ter a impressão de ser cólica. Os gases são normais e gerados, a maioria, pela alteração hormonal. Beber muita água e praticar atividade física, como a caminhada, são bons aliados.

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O orgasmo também pode provocar uma dorzinha. Isso pode acontecer por as veias dessa região ficarem mais sobrecarregadas. O sexo não costuma ser proibido na gestação, mas procure uma posição mais confortável.

Algumas contrações são normais, deixam a barriga dura e podem provocar uma pequena dor, em especial a partir da metade da gravidez — são as contrações de Braxton Hicks — porém, há alguns alertas. A cólica no baixo ventre e acompanhada de sangue, no primeiro trimestre, pode ser indício de um aborto espontâneo. Se a hemorragia for grande, vá para um pronto-socorro, caso contrário, tente colocar os pés para cima (pois ajuda na circulação), e ligue para o seu médico.

Já se a cólica e o sangramento se derem no 2º trimestre, pode ser descolamento da placenta. Dirija-se ao pronto-socorro para exames. Esses sintomas no 3º trimestre podem significar um parto prematuro. Verifique se houve também o rompimento da bolsa, aumento da secreção vaginal ou ainda enrijecimento do útero.

A partir da 37ª semana, as cólicas não são mais perigosas e pode ser sinal de que o bebê já está nascendo. As contrações após o rompimento da bolsa costumam provocar dores bem fortes e que duram horas. Algumas mulheres optam por receber uma dose pequena de analgésico para o alívio.

Dores nas costas

As dores nas costas ocorrem porque, como sua barriga está ficando mais pesada e os seios estão aumentando, a tendência é que você se curve para frente, não conseguindo manter a boa postura. No final do dia, essas dores costumam ser maiores. Sinal de que o peso do bebê está influenciando na musculatura. Massagem nas costas e um banho relaxante podem aliviar bem os sintomas. Apenas não tome medicamentos sem orientação do seu médico.

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Dor na região dos rins pode significar uma infecção urinária mais séria. Se a urina estiver com cheiro forte e se doer cada vez que você vai ao banheiro, procure o médico.

A yoga e a caminhada podem prevenir essas dores. Elas ajudam no relaxamento e a fortalecer a musculatura das costas. Algumas grávidas gostam de usar uma cinta de sustentação. Existem várias marcas e o preço também varia muito. A média é de R$ 50, podendo ser encontrada até pelo triplo desse preço, a depender da marca e do que ela oferece.

Dar atenção ao colchão, travesseiros e posição para dormir também é uma ideia. Quando a barriga já está muito grande, dormir de lado e usar um travesseiro embaixo dela pode prevenir a dor.

Dores nas pernas

Algumas câimbras são comuns nessa fase. O aumento das veias pode dificultar a circulação, assim, invista na ingestão de potássio. Os inchaços podem ser normais pelo mesmo motivo. É um reflexo da má circulação e do aumento de estrogênio no corpo.

Fique atenta se tiver histórico de trombose em sua família. Algumas tromboses são provocadas pela trombofilia, que é uma característica congênita que facilita o surgimento de trombos nas veias, mesmo que você se cuide e tenha o peso controlado.

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A atividade física ajuda na circulação sanguínea, portanto, não a deixe lado. Colocar os pés uns 30 minutos para cima, com um apoio que os deixem mais altos do que a sua cabeça, ajuda bastante na circulação e no desinchaço.

Se essas dores forem constantes, avise o médico e veja se não é bom fazer um exame para verificar a circulação. Também preste atenção se chegar ao ponto de você sentir dificuldades de caminhar. Nesse caso, dirija-se a um pronto-socorro e solicite logo um exame. O coágulo no sangue pode ainda causar embolia pulmonar e colocar em risco a sua saúde e a do bebê.

Dores nas mamas

Os tecidos mamários estão em transformação para preparar o seu corpo para a amamentação. A ação de hormônios, como a prolactina, está em alta para a produção de leite. Assim, os seios incham e ficam bem doloridos mesmo. No primeiro trimestre, essas dores costumam ser mais intensas, mas com o passar da gestação, elas tendem a diminuir.

A retenção de líquidos é outro fator que contribui para o aumento desse desconforto. Você pode fazer massagens com óleos naturais, como o de amêndoas, para aliviar os sintomas. Usar o sutiã específico vai auxiliar na sustentação.

Dores de estômago

É comum que a digestão fique um pouco mais difícil. A pressão do crescimento do bebê nos seus órgãos é um dos motivos. Muitas grávidas reclamam de azia e sensação de má digestão. As dores no estômago também fazem parte dessas reclamações.

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Alguns médicos receitam medicamentos considerados mais leves, para não prejudicar na formação do bebê. Se sentir muito incômodo, peça ao profissional maiores orientações. Aumente o consumo de água e também cuide da alimentação. Alimentos muito gordurosos tendem a causar mais mal estar, principalmente nessa época.

Insira na sua rotina uma atividade física para melhorar a circulação e, consequentemente, a digestão. Cuidado também com as intolerâncias alimentares, que podem provocar essas dores desconfortáveis. Geralmente em uma gravidez de risco, já há alguns fatores alarmantes que o médico descobre ainda no início. Então, tente ficar calma.

Como você pôde observar, algumas dores na gravidez podem ser normais em decorrência das mudanças que ocorrem no organismo da gestante. Mas é essencial manter seu médico informado para que providências sejam tomadas caso essas dores se tornem mais graves.

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Categorias: Gravidez , Saúde na gravidez

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    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    Dra. Juliana Torres Alzuguir Snel Corrêa

    (CRM: 5279398-1)
    Residência Médica em Ultrassonografia Obstétrica e Geral;
    Ginecologia Infanto Puberal (criança e adolescente);
    Atua como ginecologista obstetra há 12 anos.

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