8 alimentos e vitaminas essenciais durante a gravidez

O corpo da mulher sofre inúmeras mudanças durantes os 9 meses de gestação, o que exige mudanças nos seus hábitos de vida. As necessidades nutricionais da gestante aumentam, para dar apoio ao desenvolvimento do bebê e à aceleração do metabolismo materno, e há alguns alimentos e vitaminas essenciais na gravidez.
A alimentação durante a gravidez deve ser balanceada e saborosa, o que ajuda a mulher a ter uma gestação saudável, manter-se em forma e garantir que o bebê cresça sem problemas dentro do útero. Praticamente todos os nutrientes de que mãe e filho necessitam podem ser adquiridos pelos alimentos.
A seguir, listamos os principais alimentos e vitaminas essenciais nessa fase. Acompanhe!
O ácido fólico tem tanta importância durante a gravidez que seu consumo costuma ser iniciado pela mulher 3 meses antes do início da gestação. Ele é responsável por diminuir o risco de malformações no tubo neural do bebê, que se transformará em seu sistema nervoso central posteriormente.
A quantidade diária que deve ser ingerida é alta, de forma que, várias vezes, a alimentação precisa ser complementada por suplementos. A suplementação segue até o 3º mês de gestação, que é quando acaba a formação do tubo neural.
Deve ser aumentado o consumo de alimentos que contêm ácido fólico, como:
O cálcio é responsável pela formação e crescimento saudável de ossos e dentes, tanto da mãe como do bebê. Ele auxilia também no controle da frequência cardíaca do bebê e no desenvolvimento de nervos e músculos.
As melhores fontes de cálcio são:
É interessante optar pelas opções de leite e derivados com menor teor de gordura, pois elas oferecem maior teor de cálcio.
A absorção e fixação do cálcio depende da quantidade de vitamina D circulante no organismo. Essa vitamina é produzida pelo corpo, principalmente a partir da exposição ao Sol, mas está presente também em alguns alimentos (ovos, peixes gordos).
O ferro é o elemento presente na hemoglobina, molécula principal dos glóbulos vermelhos, e o responsável pelo aumento do volume sanguíneo durante a gravidez e a prevenção de anemia. Por isso, as necessidades diárias de ferro aumentam bastante na gestante.
Ele é importante também para o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê. Sua deficiência pode causar baixo peso do bebê, prematuridade e alterações na formação e organização nervosa.
A alimentação deve ser rica em alimentos com ferro, mas a suplementação ainda é necessária em grande parte dos casos. Esses alimentos são:
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O zinco contribui para diferentes processos biológicos no organismo da mãe, como: metabolismo dos carboidratos e das gorduras, metabolismo energético, síntese de proteínas, metabolismo do DNA, divisão celular, funcionamento do sistema imunológico. Todos esses processos são necessários para a manutenção da saúde materna e, consequentemente, da do bebê.
Para o bebê, ele auxilia no bom desenvolvimento neurológico, e sua deficiência pode levar ao desenvolvimento de malformações e baixo peso ao nascer.
As principais fontes de zinco são:
O consumo de magnésio durante a gravidez diminui os riscos do surgimento da pré-eclâmpsia, transtorno no qual há aumento da pressão arterial, inchaço do rosto e das mãos e saída de proteína na urina. Essa condição pode levar ao parto prematuro, sofrimento fetal ou atraso do crescimento intrauterino.
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Outras vantagens do seu consumo para grávidas são:
Os alimentos com magnésio são:
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O iodo é o elemento utilizado na formação dos hormônios da tireoide (T3 e T4), responsáveis pela regulação do metabolismo corporal e, portanto, importantes para todo o funcionamento dos sistemas. Pesquisas mais recentes indicam que todas as mulheres que desejam engravidar, grávidas e as que amamentam devem ingerir suplementação de iodo.
O iodo ingerido pela mãe e passado ao feto pela placenta ajuda na formação dos hormônios da tireoide do bebê, que são importantes para o desenvolvimento do seu sistema nervoso. A falta de iodo pode levar a problemas no desenvolvimento cognitivo do bebê.
O sal de cozinha é fortificado com iodo, mas ele pode ser também encontrado nos seguintes alimentos:
No início do 2º trimestre de gestação, o bebê já tem a maioria dos seus órgãos formados. No 2º e no 3º trimestres, ele desenvolverá os membros e os músculos, crescerá e ganhará peso. Esse crescimento acelerado leva ao aumento das necessidades proteicas, que também precisam apoiar a formação da placenta e o crescimento dos tecidos uterinos.
Geralmente, a “dieta normal” da mulher consegue suprir essa necessidade, com algumas recomendações gerais:
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A constipação é uma das principais queixas das mulheres grávidas. Ela ocorre pois a progesterona, um dos principais hormônios da gestação, causa uma lentidão no sistema digestivo, o que faz com que os alimentos fiquem mais tempo “parados” no intestino. Além disso, o crescimento do bebê reduz o espaço de funcionamento intestinal.
Além do aumento da ingestão de água, alguns alimentos podem ser consumidos para o alívio da constipação, como:
Evite alimentos muito condimentados, doces, queijos, massas brancas, repolho, banana e goiaba.
Esses alimentos e vitaminas te ajudarão a alcançar a melhor alimentação durante a gravidez, essencial para você e seu bebê!
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Categorias: Gravidez , Saúde na gravidez
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