Na maioria das vezes, o atraso menstrual acontece justamente quando se completam as primeiras 4 semanas de gravidez. Então, é nesse momento que as futuras mamães se dão conta que uma nova vida está a caminho. Não importa se você está embarcando nessa experiência pela primeira vez ou se já passou por uma gestação antes, algumas dúvidas podem surgir durante essa fase.
O que acha, então, de saber exatamente o que está acontecendo? Neste post vamos falar sobre os sintomas nesse momento da gestação, assim como as mudanças no corpo da mãe e como é o desenvolvimento do bebê.
Acompanhe as próximas linhas para entender melhor o início dessa jornada. Boa leitura!
Conheça o desenvolvimento do seu bebê
O embrião já passou por muitas mudanças desde a fecundação do óvulo. Começando pela divisão de células, o desenvolvimento da placenta e do saco gestacional com líquido amniótico. Aqui, o embrião é muito pequeno e pouco visível no ultrassom, mas o trabalho de crescimento é contínuo.
Então, com 4 semanas de gravidez seu futuro bebê:
- está posicionado na parte superior do útero;
- tem o tamanho aproximado de 1 mm até 2 mm, algo como um grão de lentilha ou semente de papoula;
- o tubo neural está formado;
- começa a receber as primeiras trocas de hormônios, sangue, nutrientes e oxigênio com o corpo materno, serviço feito pela placenta e cordão umbilical;
- conta com a divisão dos folhetos germinativos.
Para explicar mais detalhadamente sobre os folhetos, é preciso falar do endoderma (folheto interno). É ele que ajuda a formar a bexiga, o fígado, a tireoide, o pâncreas, os pulmões e o sistema digestivo inteiro.
Dica: O que você precisa saber sobre líquido amniótico na gravidez
Depois, o embrião desenvolve o folheto intermediário, também chamado de mesoderma. É por meio dessa camada que os músculos, os ossos, os rins, as cartilagens, os vasos sanguíneos e o coração são formados.
Por fim, a terceira camada é chamada de ectoderma ou folheto externo. É por meio dela que são formados o cérebro, o sistema nervoso, os cabelos, os olhos, a pele e o esmalte dos dentes.
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Veja os sintomas de 4 semanas de gravidez
Mesmo que você tenha uma gravidez planejada, há sintomas que nunca estamos preparadas para enfrentar, como as manchas de pele e os enjoos. Saiba que, a princípio, muitos deles são temporários e poucos duram a gestação toda, como o sono e o cansaço em excesso. Algumas mulheres podem confundir o sangramento de nidação com a menstruação e alguns sintomas com a TPM.
Esses sinais confusos que recebemos são consequências naturais dos hormônios que começam a ser produzidos com maior intensidade nessa 4ª semana de gravidez. Veja outros sintomas dessa fase:
- cólicas leves, por causa da nidação;
- dores de cabeça e até enxaqueca, devido ao aumento do fluxo sanguíneo e dos hormônios;
- desconforto nos seios, por conta da alteração hormonal;
- aumento do apetite e da salivação;
- tonturas e quedas de pressão arterial;
- oscilações de humor.
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A progesterona é a responsável por boa parte dos sintomas nessa fase e ela também está presente no período menstrual, inclusive em níveis altos dias antes da menstruação. É por isso que há confusão entre o que sentimos e tudo bem se você não percebeu que passou pelas primeiras 4 semanas da sua gravidez.
O importante é começar o pré-natal o quanto antes, para garantir uma gestação saudável até o momento do parto.
Entenda as mudanças no corpo da mãe
Há mulheres que percebem mudanças da gravidez já nessas 4 semanas iniciais, como os seios maiores e levemente doloridos, além dos mamilos mais escuros. Algumas mamães já sentem a barriga mais durinha nessa fase, além do cansaço e sono fora do comum. As principais alterações, como já dissemos, são causadas pela produção hormonal da gestação.
Além dos sintomas iniciais da gravidez (enjoos e náuseas), quase não há modificações físicas nas primeiras 4 semanas de gestação. Em muitos casos, a barriga só começa a aparecer lá pelos 4 ou 5 meses.
Saiba quais os cuidados com a saúde na gravidez
Já falamos do pré-natal, mas é importante enfatizar como as consultas médicas são importantes para a mulher e o bebê. São nelas que a mãe consegue todo o apoio que precisa nesse período, recebendo as orientações necessárias: desde a realização de exames ao uso de vitaminas pré-natais — principalmente o ácido fólico, fundamentais para o desenvolvimento fetal.
Durante as consultas, qualquer medicação que a mãe já use mesmo antes de engravidar deve ser relatada ao médico. Nesses casos, é preciso avaliar o risco/benefício para a saúde do bebê e da mãe em se manter ou retirar a medicação em questão.
Ainda nessa primeira consulta, através das semanas de gravidez, já é possível calcular a provável data de parto.
É fundamental que você aproveite o tempo dentro do consultório para tirar todas suas dúvidas sobre o que está sentindo, emocionalmente e fisicamente. Caso seja necessário, seu obstetra poderá encaminhá-la para um psicólogo.
O médico solicitará exames complementares nesse período, como a identificação do fator RH e do tipo sanguíneo, hemograma e sorologia para pesquisa de possíveis infecções.
Mesmo você estando apenas na 4ª semana de gravidez, é recomendado que inicie atividades físicas. Elas devem ser leves e orientadas pelo seu profissional da saúde, pois é preciso levar em consideração seu histórico familiar, como questões genéticas e de pré-condição, além do seu estado físico atual. Evite exercícios de alto impacto nesta fase inicial da gestação.
Tome nota dessas dicas para a 4ª semana de gravidez
O primeiro trimestre de gravidez é fundamental para o desenvolvimento do embrião, que se transforma em feto e depois bebê. É logo com 4 semanas de gestação que você deve começar uma alimentação mais saudável. Em termos gerais, uma dieta ideal nessa fase da gestação contém:
- carnes magras;
- cereais integrais;
- frutas;
- verduras e legumes;
- ingestão rica de vitaminas B12, C, D, E e B9 (ácido fólico).
Se você está grávida e é vegetariana, não se preocupe. Continue com sua dieta de rotina, mas consulte-se com o nutricionista para ter certeza de que você está ingerindo todos os micro e macronutrientes necessários para a sua fase gestacional. O vegetarianismo traz até mais vantagens para as gestantes, pois os vegetais têm maior concentração de ácido fólico que pode ser absorvido pelo corpo humano. Porém, deve-se observar a vitamina B12, que pode estar diminuída pela falta de carnes na dieta.
Ainda falando de alimentação, é bom evitar o excesso de açúcar refinado, pois a diabetes na gestação é um risco para muitas mulheres. Além disso, ele está relacionado com o aumento de azia. Logo nas primeiras 4 semanas de gravidez pode não parecer importante cuidar da alimentação, mas essa é uma fase essencial para o desenvolvimento do seu bebê.
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Quer saber mais sobre seu corpo e saúde nessa fase da gestação? Leia nosso artigo sobre o início de uma nova vida nesse primeiro trimestre!
Categorias: Gravidez , Primeiro trimestre de gravidez
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