A gravidez é um período de muitas mudanças, o que faz com que seja difícil saber o que é normal e o que indica que algo errado está acontecendo, ou mesmo o que precisa ser mencionado ao médico na próxima consulta de pré-natal e o que deve fazer você correr para o hospital. Se você já teve essa dúvida, este post é para você! Aqui vamos explicar os 9 principais sintomas na gravidez que devem fazer com que você procure um médico.
Confira:
9 sintomas na gravidez que exigem atenção
1. Sangramentos
Pequenos sangramentos são comuns no início da maioria das gestações e não necessariamente significam que haja algo de errado com o bebê. Ainda assim, é importante que você busque atenção médica, para se assegurar de que não há qualquer problema em sua placenta.
Sangramentos moderados ou intensos, por outro lado, especialmente quando associados a cólicas ou perda de líquido pela vagina ou que ocorram na segunda metade da gestação, podem indicar problemas mais sérios e também devem ser investigados pelo médico assim que possível.
Na primeira metade da gravidez, o sangramento intenso e doloroso pode estar associado à ameaça de aborto. Uma avaliação médica é necessária para que você receba as orientações necessárias para evitar a interrupção da gestação.
Já na segunda metade, ele pode indicar condições que colocam em risco a vida da mulher e do bebê, como placenta prévia, descolamento de placenta ou rotura uterina, ou até mesmo trabalho de parto prematuro, que demandam um atendimento médico de emergência.
Além disso, é preciso ficar atenta à sua tipagem sanguínea: se seu sangue for de fator Rh negativo e o do seu bebê, positivo, pode haver contato do sangue do bebê com o seu, em caso de sangramentos. Isso pode te deixar sensibilizada ao Rh positivo e seu sistema imunológico passa a atacar as hemácias de um próximo bebê Rh positivo em uma gestação futura, provocando uma anemia hemolítica grave nele. Por isso, mulheres com sangue negativo podem precisar receber uma injeção que previne essa sensibilização mesmo após os pequenos sangramentos do início da gestação, sendo importante pedir a orientação do obstetra nesses casos.
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2. Pressão arterial muito alta
Para a gestante, uma pressão arterial pouco acima do normal pode ser considerada uma emergência hipertensiva podendo necessitar de tratamento imediato.
A hipertensão pode aumentar o risco da placenta se descolar, por exemplo, mas a redução muito rápida da pressão também pode prejudicar o fluxo de sangue para o bebê, o que demanda do médico um grande controle da situação.
Além disso, se a sua pressão está alta, é necessário investigar a causa desse aumento e realizar alguns exames de urina e de sangue, que podem diagnosticar a pré-eclâmpsia – aumento súbito da pressão arterial que pode causar complicações graves que além de comprometerem seriamente a gestação, comprometem a saúde materna.
3. Dor epigástrica intensa
A dor na região do epigástrio – no topo da barriga, próxima ao estômago – pode estar associada aos distúrbios hipertensivos da gravidez em suas formas mais graves.
Vale ressaltar, no entanto, que essa dor não deve ser confundida com a dor da azia, que é em queimação, ou com a dor das contrações, que melhora nos intervalos entre uma e outra.
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4. Alterações na visão
Assim como a dor epigástrica, as alterações de visão são comuns nos distúrbios hipertensivos da gestação. A gestante costuma reclamar de visão dupla, embaçada e com pontinhos de luz brilhando. Nesses casos, o obstetra poderá avaliar mais corretamente qual o é o melhor tratamento a ser seguido.
5. Perda de líquido amniótico
Geralmente, o rompimento da bolsa amniótica é um evento abrupto que faz com que a gestante fique com as roupas ensopadas e procure a maternidade imediatamente. No entanto, há casos em que a bolsa se rompe com um orifício bem pequeno e o líquido amniótico fica apenas pingando ao longo dos dias.
Caso você observe a perda de um líquido claro, sem cor ou odor de urina, procure um serviço de saúde para que você seja avaliada. Se a bolsa estiver realmente rompida, pode ser necessário que você seja internada, receba antibióticos ou tenha o trabalho de parto induzido se já estiver no final da gravidez.
6. Ardência ao urinar
Se você está sentindo qualquer desconforto ou dor ao urinar, isso pode ser sinal de uma infecção do trato urinário. Geralmente, além da dor, a mulher observa um aumento da frequência de ida ao banheiro e uma dor na região mais baixa do abdome, mas como essas alterações também ocorrem naturalmente durante a gravidez, elas podem passar despercebidas nas grávidas, por isso é importante prestar muita atenção a isso.
Após a confirmação da infecção com o exame de urina, é essencial que a grávida tome os antibióticos de forma adequada, já que infecções não tratadas podem aumentar o risco de parto prematuro ou até contaminar o bebê, levando a sepse neonatal em casos graves.
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7. Vômitos intensos
É comum que a grávida fique enjoada e vomite um pouco durante os primeiros meses de gravidez. Isso, no entanto, não pode afetar a sua capacidade de se alimentar e ingerir líquidos, provocar perda de peso ou se manter após a 13ª semana.
Se os seus vômitos estiverem tão intensos que você passa dias sem comer, é importante procurar um hospital para receber uma hidratação venosa e medicamentos que reduzam as náuseas, para que você possa voltar a se alimentar de forma apropriada e evite a desidratação.
8. Sede excessiva
É claro que a gestante deve ingerir muito líquido, principalmente no verão, para não correr o risco de ficar desidratada. Mas, se a sede se tornar muito mais intensa de uma semana para outra e for associada a cansaço e alterações bruscas no peso, além de diminuição da urina, isso pode ser um sinal do diabetes gestacional.
Se a diabetes for confirmada é necessário ficar mais atenta à dieta, à prática de exercícios e ao ganho de peso e até mesmo começar a aplicar injeções de insulina para controlar o excesso de açúcar no sangue, já que ele pode fazer com que o bebê cresça em excesso e tenha distúrbios que dificultem o controle da glicose após o nascimento.
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9. O bebê parou de mexer
Por volta da 20ª semana já é possível observar a movimentação do bebê dentro da barriga e esse é um excelente parâmetro de que tudo está indo bem com o pequeno. Se durante as últimas semanas de gestação, o bebê para de se mexer por algumas horas ou sai do seu padrão habitual, você deve ser avaliada por um obstetra pois isso pode ser apenas sinal de que o espaço está ficando pequeno para o bebê e que ele está se posicionando para o parto mas também pode ser um sinal de que ele está em sofrimento fetal, sendo então fundamental que você procure o hospital imediatamente caso perceba que o seu bebê não está se movimentando.
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Alguns sintomas na gravidez podem parecer bobos ou pequenos e, por isso, muitas grávidas não dão a eles a devida atenção. É muito importante, no entanto, que qualquer ocorrência fora da normalidade seja informada ao médico o mais rápido possível. Assim, você garante que tudo ficará bem com a sua saúde e a do seu bebê durante a gestação.
Agora que você já sabe quais os sintomas na gravidez que não podem passar despercebidos, assine a nossa newsletter e fique sabendo das próximas novidades do blog!
Categorias: Gravidez , Saúde na gravidez
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