A grande descoberta, os enjoos matinais, as emoções à flor da pele e as dores nas mamas costumam ser os fatores mais comentados das primeiras 5 semanas de gravidez — já que a barriga ainda está longe de ficar visível.
O corpo da mulher começa a sofrer as primeiras mudanças e o coração, rins e sistema nervoso central do bebê começam a se desenvolver neste período. Também é a fase de início do pré-natal com o obstetra, de adotar uma alimentação mais saudável e de evitar cigarros e bebidas alcoólicas.
Quer entender mais sobre a 5ª semana de gravidez e as mudanças que ocorrem no bebê e na futura mamãe? Continue lendo!
O desenvolvimento do bebê
Nas primeiras 5 semanas de gravidez, o embrião desenvolve mais de 1 milhão de células por minuto, dentro de sua casinha repleta de líquido amniótico.
É como se um sinal fosse dado para que todos os órgãos do bebê começassem a se desenvolver, e com 1,25 mm, seu corpo ganhou o formato de um C e já tem uma parte superior e outra inferior.
O coração é o primeiro órgão a se desenvolver, seguido do cordão umbilical, fígado, sistema nervoso central, rins, ossos, músculos, orelhas, olhos e das células sanguíneas.
Também nesta fase, o embrião pode ser visualizado pela ultrassonografia transvaginal, que apresenta uma melhor resolução de imagem. No entanto, ele é tão minúsculo que às vezes pode ser um pouco difícil visualizá-lo.
Os sintomas da mamãe
As emoções estarão à flor da pele nessa fase! A futura mãe pode se emocionar por estar grávida, ou preocupada e insegura, imaginando se vai se sair bem neste novo papel. Tudo isso é normal e não há motivos para preocupações.
As dores na parte inferior das costas e as cólicas semelhantes às menstruais são bem comuns nas primeiras 5 semanas de gravidez — assim como o cansaço constante. Portanto, é recomendado tomar um bom banho quente (se for de banheira, melhor ainda!), tirar uma soneca no decorrer do dia ou até mesmo ouvir uma música bem agradável. O que vale é relaxar!
Devido às alterações hormonais provocadas neste período pelo estrogênio e pela progesterona, a vontade de urinar aumenta constantemente, já que o útero começa a crescer e pressionar a bexiga até o fim da gravidez.
As unhas podem ficar mais resistentes, as mamas se tornam mais doloridas e inchadas à medida que as glândulas de leite vão se multiplicando, e se iniciam as famosas variações de humor.
O olfato também começa a ficar mais apurado, os enjoos mais frequentes e para aliviá-los, é recomendado não ficar muito tempo em jejum, e se alimentar pelo menos a cada três horas, evitando gorduras e tomando bastante líquido.
As precauções e os cuidados
Chegou a hora de marcar a primeira consulta com o obstetra, e certamente esta será a visita mais longa de toda a gravidez. Ela dará início ao pré-natal, e é o momento de tirar todas as dúvidas. Por isso, saiba mais sobre as dúvidas que podem surgir na primeira consulta com o obstetra!
Consulta e exames
O médico pode fazer um exame clínico para verificar se o óvulo está corretamente implantado no útero e não em alguma trompa, afastando a possibilidade de uma gravidez ectópica.
Depois, fará uma série de perguntas sobre o histórico familiar da gestante e solicitará vários exames para avaliação da saúde e de possíveis problemas que possam atingir o bebê, como: urina, fezes, ultrassom, e sanguíneo (que pode identificar HIV/AIDS, hepatite, sífilis, hormônios da tireoide, rubéola, níveis de ferro, glicemia, toxoplasmose, etc).
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O exame de fator RH é o mais importante para evitar a eritroblastose fetal, que é quando o fator da mãe é diferente do bebê, e seu sistema imunológico o reconhece como um invasor, produzindo anticorpos contra ele. Para evitá-lo, a mãe recebe uma injeção intramuscular chamada imunoglobulina anti-D, que destrói as células do bebê que estejam em sua corrente sanguínea.
O obstetra também poderá medir a pressão sanguínea e o peso da futura mamãe, além de calcular a fase gestacional com base no primeiro dia da última menstruação, e a data provável para o nascimento do bebê.
Nas primeiras 5 semanas de gravidez o tubo neural, que liga o cérebro do bebê à medula espinhal, se fecha. Por isso é fundamental que a gestante comece a tomar suplementos de ácido fólico, uma substância que ajuda a prevenir defeitos neste tubo.
O ideal mesmo seria que ela iniciasse esta suplementação 3 meses antes de engravidar, mas se isto não for possível iniciar o quanto antes.
Também é importante agendar um check-up no dentista, pois, uma cárie ou uma doença na gengiva, se não tratadas, provocam um abscesso de bactérias que podem ser transmissíveis ao bebê ocasionando, na pior das hipóteses, até um parto prematuro.
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Cuidados com a alimentação e outros hábitos
Agora também é o momento de redobrar os cuidados com a alimentação, por isso, é importante adotar uma dieta equilibrada e saudável. Afinal, ela será a fonte de nutrição e desenvolvimento do bebê que está para chegar. Nesta altura da gravidez, a barreira placentária ainda não existe, e bebidas alcoólicas e cigarros devem ser evitados para não chegarem até o embrião.
Também é importante não tomar nenhum remédio sem antes consultar um médico — até mesmo os habituais, como os analgésicos. Eles podem atrapalhar no desenvolvimento do bebê.
Praticar exercícios físicos também é uma boa opção, pois fazem bem ao bebê e à mamãe — principalmente após o parto. No entanto, antes de praticar qualquer atividade, é recomendado obter autorização médica.
Vale lembrar que tinturas, alisantes ou qualquer outro produto químico que contenha amônia pode ser bem prejudicial ao bebê — substância contraindicada na gestação. Ela pode entrar na corrente sanguínea da gestante através do couro cabeludo, e ir diretamente ao feto.
Portanto, o ideal é procurar soluções alternativas como a henna, que é comprovadamente segura e é sempre indicado conversar com o obstetra para receber a orientação sobre quais produtos são liberados para uso nas primeiras 5 semanas de gravidez (e até mesmo um tempo depois).
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Categorias: Gravidez , Primeiro trimestre de gravidez
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