A barriga de grávida é o sonho de muitas mulheres, e um incômodo para outras. Mas uma pergunta comum, que ronda à cabeça das futuras mamães, é: com quantos meses a barriga aparece?
Podemos adiantar que o crescimento da barriga varia de acordo com a estrutura corporal de cada mulher — se a gestação é única ou gemelar, se a grávida faz atividades físicas, entre outros fatores.
Para entender isso melhor, continue a leitura! Vamos te contar tudo sobre o crescimento da barriga durante a gestação e explicar quando uma barriga maior ou menor pode ser uma preocupação. Confira:
Com quantos meses a barriga aparece?
Não há um padrão para se começar a notar a barriguinha de grávida. Em geral, a saliência mais visível aparece entre a 16ª e a 20ª semana, que equivalem ao quarto e ao quinto mês de gestação.
No oitavo mês a barriga chega à altura máxima, podendo reduzir de tamanho no nono mês, com a descida e o encaixe do bebê na pelve materna, como preparação para o nascimento.
Para as mulheres que já estiveram grávidas, a barriga pode aparecer antes, por volta da 12ª semana. Isso porque a musculatura uterina e pélvica se torna mais flácida após uma primeira gestação, se distendendo com mais facilidade da segunda gravidez em diante.
Com o crescimento do bebê, o útero vai se expandindo, se projetando para frente e se desprendendo do osso pélvico — que fica logo abaixo do umbigo. Por isso, essa é a primeira região a aumentar de volume e ficar mais durinha, sendo, no início, percebida apenas pela gestante.
Algumas mulheres percebem um inchaço nessa área por volta da 8ª ou 9ª semana da gravidez, porém, isso não significa que já se trata de uma barriga de grávida.
Nessa fase o feto é ainda muito pequeno, tendo, aproximadamente, o tamanho de uma uva e pesando cerca de 2 gramas. Logo, o inchaço está relacionado à ação dos hormônios, como acontece no período menstrual, e também aos gases e prisão de ventre — sintomas comuns do início da gravidez.
Quais fatores influenciam no tamanho da barriga na gravidez?
Como dissemos acima, o tamanho e a forma da barriga de grávida variam de acordo com alguns fatores físicos e hábitos de vida da gestante. Contudo, é um mito a ideia de que a barriga pontuda ou mais arredondada indica o sexo do bebê.
Também não é certo afirmar que uma barriga grande acomoda um bebê maior, e uma barriga pequena, uma criança menor. Barrigas grandes com muito líquido amniótico podem carregar um bebê pequeno, por exemplo.
Vejamos abaixo, então, os fatores que podem influenciar o tamanho da barriga durante a gestação:
- comprimento do quadril: nas mulheres com quadril mais largo, a barriga pode demorar um pouco mais para aparecer ou ficar menor, pois há mais espaço para a distensão uterina;
- prática de esportes: as mulheres que praticam esportes também podem demorar mais a notar a barriga, pois tendem a ter a musculatura abdominal mais tonificada e definida, retardando a distensão do útero;
- biótipo magro: para aquelas que têm um biótipo magro, com pouca gordura e musculatura abdominal, a barriga pode apontar mais cedo;
- obesidade: o acúmulo de gordura abdominal disfarça o crescimento da barriga característica de grávida;
- gravidez de gêmeos ou múltipla: a barriga também pode aparecer antes quando a gravidez é gemelar. Ainda assim, essa não é uma regra.
Clique no banner abaixo e conheça o aplicativo Semanas de Gestação. Acompanhe todas as fases da sua gravidez e o desenvolvimento do bebê semana a semana. Acesso gratuito!
Como é feito o acompanhamento do crescimento da barriga na gestação?
Durante o pré-natal, a partir, mais ou menos, da metade da gravidez (por volta da semana 20), o obstetra vai passar a medir, com uma fita métrica, a altura uterina. Essa medida é feita da parte superior do osso púbico, que fica logo acima da vagina, até o topo do útero — que pode ser sentido pelo obstetra ao apalpar a barriga da gestante.
A medida uterina indica se o crescimento do bebê está dentro do esperado para a idade gestacional, fornecendo, ainda, uma boa ideia da posição dele no útero, tamanho e ritmo de desenvolvimento.
Em geral, a altura uterina acompanha as semanas gestacionais, com margem de 3 centímetros para mais ou para menos. Dessa forma, uma gestante com 20 semanas de gravidez deve ter entre 17 cm e 23 cm de altura uterina.
Dica: Gravidez semana a semana: tudo o que você precisa saber
Quando a barriga maior ou menor pode ser uma preocupação?
O tamanho da barriga só é preocupante se a medida da altura uterina estiver muito acima ou muito abaixo do esperado. Ainda assim, o obstetra pedirá alguns exames para constatar se há alguma alteração que precise de intervenção ou acompanhamento especial.
Motivos para altura uterina acima do esperado
Como dissemos, a altura uterina é considerada mais alta que o esperado para a idade gestacional quando ultrapassa os 3 centímetros de margem, de acordo com a data provável para o parto.
Entre os motivos para um útero mais alto, estão:
- erro na data prevista para o parto: a idade gestacional é maior que o esperado e, nesses casos, o ultrassom pode ajudar a corrigir a estimativa do tempo de gravidez;
- os músculos da barriga são mais flexíveis ou afastados, devido a uma gestação anterior, por exemplo;
- miomas uterinos;
- excesso de líquido amniótico;
- gravidez de gêmeos ou múltipla;
- diabetes gestacional: a condição pode fazer com que o bebê cresça mais que o normal (macrossomia);
- o bebê está posicionado muito acima da pelve: isso acontece quando a criança está sentada ou nos caso de placenta prévia;
- hereditariedade: o bebê pode ser grande por uma característica genética, sendo perfeitamente saudável.
Motivos para altura uterina abaixo do esperado
Uma altura uterina é considerada baixa quando é menor em mais de 3 centímetros que o esperado — uma gestante com 20 semanas e com altura uterina de 15 cm, por exemplo. Nesses casos, o obstetra pode pedir uma ultrassonografia para confirmar o tempo gestacional.
Confira o banner abaixo e acesse o material que explica tudo sobre o ultrassom durante a gestação!
Ao final da gestação, quando o bebê está encaixado e se preparando para o parto, a altura uterina também pode ser menor. Entre outras razões para baixa altura uterina, estão:
- baixo nível de líquido amniótico;
- restrição do crescimento fetal ou intrauterino;
- mãe com desnutrição;
- pré-eclâmpsia;
- uso de álcool e drogas;
- presença de músculos abdominais muito definidos;
- gestante com baixa estatura: mulheres mais baixas tendem a ter barriga menor.
Se a baixa altura uterina for mais preocupante, o obstetra pode solicitar exames semanais de ultrassonografia para acompanhar mais de perto o desenvolvimento do bebê, avaliar se ele está recebendo adequadamente os nutrientes por meio da placenta e do cordão umbilical e garantir que não há restrições ou problemas em seu crescimento.
Por fim, vale lembrar que o tamanho da barriga, por si só, não é uma medida de saúde ou do crescimento esperado do seu bebê. Por isso, não vale fazer comparações do tamanho da sua barriga com o da amiga, prima ou conhecida que está no mesmo período gestacional.
O importante é fazer corretamente o acompanhamento pré-natal. Assim você garante a melhor assistência para você e o seu bebê, podendo ter uma gestação tranquila e saudável, exibindo o barrigão — que deve começar a aparecer entre o quarto e o quinto mês.
Clique no banner abaixo para falar com nossos colaboradores sobre o armazenamento de células-tronco, uma decisão que influencia no futuro da saúde do seu bebê:
E então, gostou do post? Agora que você já sabe com quantos meses a barriga aparece, aproveite para assinar a nossa newsletter e não perca nenhum dos nossos artigos sobre gestação e saúde do bebê!
Categorias: Curiosidades da gravidez , Gravidez
Caro Leitor,
A CordVida produz o conteúdo desse blog com muito carinho e com o objetivo de divulgar informações relevantes para as futuras mães e pais sobre assuntos que rondam o universo da gravidez. Todos os artigos são constituídos por informações de caráter geral, experiências de outros pais, opiniões médicas e por nosso conhecimento científico de temas relacionados às células-tronco. Os dados e estudos mencionados nos artigos são suportados por referências bibliográficas públicas. A CordVida não tem como objetivo a divulgação de um blog exaustivo e completo que faça recomendações médicas. O juízo de valor final sobre os temas levantados nesse blog deve ser estabelecido por você em conjunto com seus médicos e especialistas.