Gravidez

Cuidados na gravidez: sintomas que precisam de atenção

A gravidez é um processo no qual o organismo passa por intensas transformações. Por isso, a CordVida contou com a presença do doutor Bruno Alencar para abordar temas relacionados às gestantes. Descubra os principais pontos que exigem atenção através deste artigo.

Bruno Alencar é médico especialista em saúde materno-fetal, conta com mais de uma pós-graduação e residência médica. Atualmente ele é diretor do grupo perinatal da Rede D’or.

Confira mais informações sobre cuidados, curiosidades, quais sintomas devem ser observados atentamente durante a gestação, quais são as doenças perigosas na gravidez e ainda, qual a função do armazenamento das células-tronco do cordão umbilical. Tire todas as suas dúvidas sobre este período tão delicado na vida de toda gestante.

No vídeo abaixo, assista ao nosso bate-papo e em seguida leia o texto completo para mais informações.

Quais os principais cuidados na gravidez?

Em geral, os cuidados durante os nove meses de gestação podem ser divididos em três blocos. São eles: acompanhamento obstétrico (exames, detecção de doenças, etc), alimentação e atividade física.

Os cuidados que o obstetra vai acompanhar serão encaixados em períodos da gestação. Assim, em determinados meses temos rastreio genético, morfológico, diabetes, circulatório. Tudo definido conforme cada fase da gravidez.

Se tivermos esses três cuidados, temos tudo para uma gestação saudável. Então, comer bem, praticar exercícios e ter um bom pré-natal são fatores que promovem uma gravidez tranquila.

Como saber se a gravidez é de risco?

A primeira coisa a pontuar é que à gravidez de baixo risco chamamos de gestação habitual. Porque todo o processo tem algum tipo de risco ou situação a qual devemos estar atentos. Por exemplo, há sempre o risco de parto prematuro, hipertensão, diabetes gestacional, infecções.

Uma paciente habitual tem um risco que é básico, não é alto. Porém, algumas pacientes têm riscos mais elevados, por condições próprias ou da gestação em si. Porém, isso não quer dizer que elas vão ter alguma doença, apenas que a probabilidade é maior.

Nos casos de risco elevado enquadram-se as gestações gemelares, as pacientes de extrema idade (adolescentes e mulheres mais velhas) e também aquelas que possuem alguma doença de base, como hipertensão, diabetes ou problema cardíaco e circulatório.

Temos ainda as gestações diferentes (principalmente as gemelares) que estamos acostumados a ver nas últimas décadas através do aumento da utilização das fertilizações, bem como da melhoria na qualidade dos tratamentos de fertilização.

O que a grávida pode evitar fazer para não tornar sua gestação de risco?

Os hábitos são fundamentais. Aliás, hoje em dia eles têm uma importância e repercussão muito grandes na saúde da gravidez. Então, a gestante não deve fumar, consumir álcool, exagerar no açúcar e carboidrato.

Esses hábitos podem gerar um aumento elevado de peso e sobrecarregar o coração e o pâncreas. Trazendo assim risco de desenvolver pressão alta e diabetes, doenças perigosas na gravidez.

Basicamente, ter ações saudáveis contribui muito para a manutenção da saúde na gestação.

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Qual o efeito do estresse na gravidez?

O estresse tem um efeito muito marcante no próprio comportamento da paciente. Por exemplo, no fato dela dormir mal, alimentar-se inadequadamente e não exercitar-se corretamente.

A angústia constante contribui para que ela prejudique seus hábitos e consequentemente não tenha a saúde que deveria. Porém, o estresse repercutindo diretamente no bebê é menos existente.

Há muitas pacientes que contam que tomaram um susto, por exemplo, ou choraram muito com uma má notícia e isso fez mal para o feto. Mas não, isso não afeta o bebê. Já que ele não interpreta as emoções maternas como positivas ou negativas.

Sempre faço um paralelo com a relação sexual e o orgasmo. Por exemplo, quando você está muito nervosa, irritada ou tendo um orgasmo, as manifestações são diferentes, exageradas (seja por taquicardia ou pressão) e o bebê não sabe como você está se sentindo ou se isso é bom ou ruim, se isso faz você sentir-se bem ou mal.

Os hábitos, o estresse e a angústia podem acabar gerando falta de cuidado. Ou ainda, a alimentação e o sono ruim consequentes disso prejudicam o desenvolvimento da gravidez.

Tenha em mente que este é um momento para você curtir, aproveitar – e não para se angustiar. A princípio, digo para deixarem a preocupação com o médico, que saberá identificar os problemas e dizer o que deve ser feito.

Não adianta antecipar todos os problemas futuros, esse não é o momento. E esse tipo de comportamento é importante para que você tenha uma gestação tranquila e saudável. Lembre-se que quase todos os problemas têm solução e conte com seu médico.

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A mãe moderna tende a ter filhos após os 30. Por exemplo, na Cordvida, a idade média durante os partos é 36 anos. Então, o que isso traz de mudança para você médico e para a grávida?

Isso é a realidade praticamente em todo o mundo. Isso porque as mulheres têm cada vez mais protagonismo, estão trabalhando e tendo suas carreiras completas, chegando às vezes a atrasar a gravidez e casamento por conta do trabalho.

Estamos habituados a ver gestações depois dos 30 anos. Aliás, era convenção ouvirmos que depois dos 35 era gravidez de risco. Mas, hoje tantas mulheres de 35 em diante estão super saudáveis e não têm problema de saúde e nem para engravidar.

O risco depois dos 35 anos é o genético. Infelizmente, isso não muda, pois está relacionado à idade da mãe e dos óvulos. Então, para ter ideia, uma mulher de 25 anos tem o risco de gerar um bebê com problemas genéticos de 1 para 1300. 

Quando chegamos aos 35 anos esse risco é de 1 para 300. Já aos 40 anos é de 1%. Ou seja, ele cresce muito rápido nessa fase e isso marca a gestação nessas idades.

Hoje em dia temos exames melhores e mais precoces. Assim, podemos analisar geneticamente. Depois que essa etapa está vencida, a gestação de uma mulher de 36, 37 ou 39 anos é praticamente igual à de uma mulher de 24 anos.

Porém, ela deve ter hábitos de vida saudáveis como comer bem, ter o sono regulado e exercitar-se. Assim, a saúde dela não vai ser prejudicada e ela não terá uma gravidez de risco.

Você falou sobre a qualidade do óvulo, que muda exponencialmente. Mas e a fertilidade deles?

É a mesma coisa, funciona igualmente. O que acontece é que os óvulos são gerados quando as mulheres são gerados. Por isso, consideramos a qualidade genética deles como a idade da mãe na hora do parto.

Os óvulos têm a idade da mulher somado aos nove meses em que ela esteve na barriga da sua mãe. Conforme ela entra na vida reprodutiva, vai liberando-os mensalmente, nos ciclos menstruais. E os melhores, mais aptos e fáceis de serem estimulados saem mais cedo.

Vão ficando para trás aqueles de qualidade um pouco pior. Dessa forma, é por isso que quando ficam mais velhos, os óvulos estão suscetíveis a algum tipo de problema. Ao mesmo tempo, eles podem simplesmente não sair ou não ovular.

Caso aconteçam essas falhas de ciclo, a fertilidade diminui. Logo, esse é o motivo de considerarmos as chances de engravidar bem menores após os 40 anos. Além do risco genético ser mais alto.

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A gravidez tardia pode acontecer normalmente?

Uma vez que a mulher engravidou, fez a análise genética e passou por essa fase, o cuidado é o mesmo de todas as idades. Então, as recomendações continuam as mesmas, desde que a paciente não tenha doenças e seus hábitos sejam saudáveis.

Os médicos atualmente têm acesso a um arsenal muito amplo de exames diagnósticos, não é?

Sim, hoje em dia temos o panorama, um exame de sangue liberado a partir de 10 semanas de gravidez. Ele é um rastreio genético cariótipo dos bebês. Há dez anos atrás isso só seria possível por meio de amniocentese ou biópsia de placenta, um exame mais agressivo.

Mas, o que é cariótipo?

É o mapeamento genético. Como sabemos, nós somos seres de 46 cromossomos. Sendo homens 46 XY e mulheres 46 XX. Então, esse exame capta um pouco de células fetais na corrente sanguínea materna.

A partir da coleta, ele rastreia algum tipo de má formação genética nos bebês. Dessa forma, analisamos as falhas, como o excesso ou falta de cromossomos. Por exemplo, a Síndrome de Down, em que eles têm um cromossomo a mais, que é o 21.

Nesse exame é possível determinar se existe esse tipo de alteração. Antigamente isso só era possível a partir da amniocentese, que era um exame que eu precisava colher líquido amniótico da barriga da mãe.

Então, a gente precisava pulsionar a barriga da gestante. Além disso, tinha que esperar avançar mais a gravidez, entre 15 e 16 semanas.

Já era uma fase mais avançada da gestação e envolvia riscos. Porque, você tinha que “espetar” o útero para colher o líquido amniótico. Assim, tem o risco de a mulher entrar em trabalho de parto prematuro, ter um aborto ou sangramento.

Os médicos usavam esse exame com muito cuidado e critério. Mas hoje há um exame sem risco, feito a partir do sangue da mãe, e realizado após 10 semanas. A tecnologia melhorou muito e permite que façamos diagnósticos bem mais precoces.

Por que a gravidez de gêmeos é considerada uma gestação de risco?

Basicamente, ela é considerada uma gravidez de risco por ter mais chances de parto prematuro. Mas, lembrando que temos mais de um tipo de gestação de gêmeos.

Temos gêmeos totalmente diferentes, que os obstetras chamam de gravidez de Didi, que é diamniótica e dicoriônica. Ou seja, são duas placentas e bolsas d’água. Em geral, ela tem mais risco de parto prematuro, mas funciona como duas gestações singulares.

Também há as gestações que os bebês dividem placenta, mas não compartilham cavidade amniótica. Então, há um risco grande de uma doença chamada transfusão feto fetal, que é quando um bebê rouba sangue do outro. Isso acontece porque a placenta tem cruzamento de circulação. 

Ou ainda, você pode ter a gravidez mono mono, que é uma placenta e uma bolsa amniótica. Essa é uma gestação que envolve muito risco de entrelaçamento de cordão.

Nesse caso, as crianças estão no meio de um ambiente e os cordões amnióticos podem enrolar-se, obstruindo a circulação. Então, essa é uma gravidez que obrigatoriamente determina parto prematuro.

Quando é caso de gêmeos, a gestante pode ter sintomas na gravidez muito mais rápido e a barriga também cresce rapidamente. Ou seja, a paciente possui mais chances de pressão alta, diabetes e, principalmente, de parto prematuro. 

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Automedicação é um problema na gravidez? Acontece com frequência?

Em geral, a automedicação é um problema universal, mas que acontece menos na gravidez. Isso porque é um dos primeiros assuntos abordados com as pacientes. Aliás, oriento que quando precisarem de um medicamento, falem com o médico.

É essencial que o médico saiba que sintomas a paciente está sentindo antes de medicá-la. Esse conceito de liberar previamente alguns remédios para situações específicas é ruim. Porque, às vezes, quando a gestante reclama para o médico, ela já fez uso de medicamentos. Assim, perde-se um pouco do controle do sintoma ou do problema. 

Por isso, a automedicação deve ser evitada especialmente na gestação. Principalmente na fase de formação, porque não sabemos como as doses podem impactar o bebê. Então, antes de tomar qualquer medicação, sempre converse com seu obstetra.

Em quais sintomas a gestante deve prestar atenção?

O principal sintoma é o sangramento e hemorragias, que são sinais de alerta. Também as cólicas e contrações. Elas são comuns no início da gestação, devido ao crescimento do útero.

Porém, quando acontecem cólicas em fases mais avançadas, é preciso atenção. Porque nesses casos, elas podem ser sinais de parto prematuro ou um abortamento. Mas o sangramento é sempre o mais perigoso e pode representar problemas placentários ou dilatação do colo do útero.

Ganho súbito de peso e inchaço do corpo devem gerar preocupação?

Sem dúvidas. As principais doenças da gravidez são a pressão alta e a diabetes gestacional. Quando temos um problema placentário, ele acaba gerando um erro nos rins da paciente. Ela perde proteínas na urina, fazendo com que tenha perda no sistema circulatório, inche rapidamente e acumule muita água.

Consequentemente, a pressão sobe e o fluxo de sangue e nutrientes para o bebê desce. Porque ele não consegue fazer as trocas corretamente. Então, a hipertensão está ligada ao pouco crescimento e à chance de descolamento de placenta.

Quando você tem um ganho muito agudo ou repentino de peso também há um sinal de alerta. Ao contrário, a pressão baixa não costuma ser um problema para a gestação em si, pois favorece o fluxo para a placenta.

Algumas mulheres, geralmente no segundo trimestre (entre 16 e 23 semanas), tendem a ter episódios de pressão baixa. Devido à segunda onda de migração da placenta, na qual ela penetra para buscar vasos sanguíneos maiores. Isso faz com que haja um relaxamento maior dos vasos e a pressão tende a baixar. Mas isso não é tão preocupante e os quadros de pressão baixa costumam passar rapidamente.

Qual a importância do pré-natal e da vacinação?

Isso é importantíssimo. Temos no calendário vacinal das grávidas algumas que são muito importantes, principalmente as de gripe, que são aplicadas especificamente nas fases de outono e inverno. Isso por causa do H1N1, um vírus perigoso para a saúde da grávida.

Também temos a vacina da coqueluche, uma doença bacteriana que estava desaparecida, mas que devido à falta de vacinação retornou. Ela é uma doença muito grave em recém-nascidos. E eles só recebem a vacina no segundo mês de vida.

Então, por isso, houve a adaptação da vacina tríplice bacteriana acelular e aplicação nas grávidas. Há também a recomendação de que a família e o entorno, as pessoas que terão contato com o bebê, sejam vacinados. 

Além dessas duas vacinas mais importantes, avalia-se se há imunização ou se é preciso um reforço para hepatite B. E as gestantes que possuem fator sanguíneo negativo recebem a vacina caso o parceiro seja positivo. Isso impede uma doença fetal, a eritroblastose fetal, que é a sensibilização anti-RH.

O que você acha da não vacinação?

É irresponsável não vacinar-se, ou não vacinar as crianças. Afinal, falando em saúde, chegamos onde estamos por causa delas e associá-las às conspirações é retrocesso.

Quais os cuidados na gravidez em relação à Covid-19?

Ela deve preocupar-se como qualquer outra pessoa. Assim, não deve mudar o comportamento, apenas cuidar-se. Então: usar máscara, higienizar as mãos, higienizar os produtos que estão entrando em casa, não participar de aglomerações.

Não é necessário ter tanto medo, pois o Covid-19 tem mostrado que não é tão grave para a gestante. A mulher grávida ou não responde da mesma forma. Então, sabemos que as jovens têm baixo risco de desenvolver casos graves.

O Brasil foi campeão de mortes maternas pela Covid-19. Mas isso aconteceu muito mais pela falta de apoio e cuidados do que pela doença em si. Porque, por meio de pesquisas estatísticas, foi notado que não há um aumento de gravidade para essas pacientes, como acontece com o H1N1.

Ao mesmo tempo, não temos a transmissão vertical. Ou seja, para o bebê dentro do útero. Temos na amamentação e no contato, logo, é preciso cuidado no pós-parto.

Em geral, a doença apresenta gravidade por ser nova e devido ao enorme número de casos. Mas, em termos de gravidade, para pacientes grávidas não houve um problema tão grande.

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Dormir do lado direito faz mal ao bebê?

Isso é um grande mito. O que acontece é que todos temos do lado direito do corpo a veia cava, que traz o sangue de volta para o coração. Do lado esquerdo, temos a artéria aorta, que leva o sangue ao coração. 

No final da gestação é possível que o útero pese sob a veia cava e diminua o retorno de sangue para o coração. Assim, a pressão diminui, deixando a paciente um pouco tonta ou nauseada.

Basta virar para o lado esquerdo e a pressão reduz e volta ao normal imediatamente. Logo, se não tiver este sintoma, não há problemas em dormir para o lado direito.

Vale lembrar que antes do bebê sentir uma diminuição de fluxo, a mãe sentirá. Então, basta corrigir a postura para deitar e está tudo certo.

E qual o cuidado com a nutrição?

Comer bem é uma regra para todos. Já para as grávidas, é importante consumir proteínas, legumes, verduras e  alguns derivados de leite, que é uma boa fonte de cálcio. Em relação ao carboidrato, consumir controladamente.

Temos que ter cuidado com o açúcar. Evite também pizza, pão, doces, sorvetes, batata, chocolate. Nada disso é proibido, mas deve ser consumido com muito critério para não aumentar riscos.

O que pode causar diabetes gestacional? O que fazer?

Há um exame de rastreio gestacional que é universal. Então, todas as grávidas por volta das 27 semanas realizam o teste. Ele serve para avaliar ou diagnosticar o risco de desenvolvimento de diabetes.

Caso esteja positivo, fazemos o controle glicêmico diário e temos um cuidado ainda mais rígido com a alimentação. Para que a paciente não fique hiperglicêmica. Em geral, a diabetes gera um ganho de peso, pois o pâncreas não consegue metabolizar todo o excesso de glicose.

Já o bebê consegue, porque o pâncreas dele funciona em um ritmo bem mais acelerado. E com isso eles crescem muito. Dessa forma, casos mais sérios de diabetes gestacional estão associados a malformações cardíacas, por conta do ganho exagerado de peso.

As mais leves resultam em bebês muito grandes, de 4 e 4,2 quilos. Portanto, temos dois problemas. A princípio, o parto em si, porque quanto maior o bebê, maior o risco de intervenção.

E também o pós-parto, quando cessa a chegada de glicose ao bebê. Porque o pâncreas dele está produzindo insulina para aquela quantidade que estava acostumado a receber. E, de repente, não tem glicose nenhuma.

Nesse caso eles têm risco de sofrer com hipoglicemia. Logo, precisam ficar em vigilância em berçário e fazer controle glicêmico. Isso é ruim porque o nosso cérebro vive de glicose. Então, a hipoglicemia está associada a convulsões e morte celular de neurônios.

Por isso, são tão importantes o diagnóstico e o controle da diabetes durante toda a gestação. Porém, as mudanças de hábito das quais falamos anteriormente já ajudam nesse quadro. 

Quais decisões a grávida pode tomar hoje que podem influenciar muito no futuro do bebê?

Do ponto de vista da gravidez são os fatores já citados. Ou seja, comer bem, não fumar, idealmente não beber álcool. Também exercitar-se, para que tenha um bebê e uma gestação saudáveis.

Depois disso, nos primeiros anos de vida do bebê, criar hábitos alimentares saudáveis para seus filhos. 

Inclusive, devido ao avanço da medicina, vamos chegar bem mais longe em tempo de vida. Porém, devemos sempre manter o cuidado e os bons hábitos para o nosso corpo, para ficarmos mais velhos, mas também saudáveis. 

Qual a sua opinião sobre armazenamento de células-tronco?

Há um paralelo possível sobre armazenamento de células-tronco do cordão umbilical: encará-lo como se fosse um seguro para seu filho.

Afinal, fazemos tantos seguros durante a vida. E esse é para daqui a 40 e 50 anos, caso ele precise. A medicina e a tecnologia têm evoluído e a tendência é continuar. Logo, ele terá uma alternativa para ficar saudável.

A única possibilidade de arrependimento é por não guardar. O espectro de ação ou aplicação das células-tronco é gigantesco e pode realizar o tratamento de inúmeras doenças.

Assim, apostar no armazenamento é garantir mais uma possibilidade de uso e segurança. 

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O que diferencia os laboratórios no armazenamento de células-tronco?

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Categorias: Gravidez , Saúde na gravidez

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    Dr. Bruno Wunder de Alencar

    Dr. Bruno Wunder de Alencar

    (CRM: 684341RJ)
    Graduado em Medicina pela Escola de Medicina Souza Marques e residência em Ginecologia e Obstetrícia pelo Instituto Fernandes Figueira;
    Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO;
    Pós Graduação em Medicina Fetal pela FIOCRUZ;
    Pós Graduação em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia RJ;
    Últimas posições: Diretor Médico do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart e Membro do Conselho Médico da Casa de Saúde São José

    Caro Leitor,

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